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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Critica

Na iminência de uma greve, petroleiros conquistam proposta que garante principais reivindicações”, este foi o nome dado ao artigo publicado no site da FUP nesta sexta feira 23.
Claro que a diretoria da Petrobras ficou acuada com a iminência desta greve, pois uma paralisação geral, como seria a nossa, repercutiria bastante na mídia nacional e internacional.
Esta repercussão da greve na mídia certamente teria reflexos negativos na bolsa, o que não agradaria em nada aos acionistas.
Não foram muitos os avanços que a empresa apresentou, temos apenas alguns poucos pontos de mudança, a oferta pode melhorar em diversos aspectos, por isso não é o momento ainda de aceitarmos

Analisando o informe da FUP, rapidamente, pude perceber que:

Do “Ganho Real” podemos dizer que a proposta foi exatamente a mesma, os mesmos 4,18% que haviam oferecido antes, apenas somaram os 6,5% na RMNR, que não refletem nas férias nem no décimo terceiro e por isso optam por aumentar o “abono”, e para “adoçar” a boca dos companheiros oferecem um prêmio por assinatura no valor de 80% de uma remuneração básica.
Além de não avançar neste quesito, a FUP esqueceu-se da reivindicação da categoria do reconhecimento das áreas de periculosidade e do pagamento a quem é devido, eliminando a RMNR e dando um merecido AUMENTO para todos.

Do “Auxilio Ensino Superior” percebemos que a empresa tenta claramente ludibriar a categoria ao se comprometer a “estruturar um programa que viabilize o benefício educacional para cursos de nível superior para empregados e dependentes”. Chega de promessas, queremos ação!!! De promessas não cumpridas bastam os políticos.

Das “Melhorias na AMS”, não há nenhuma, cadê a inclusão de pais e mães conforme reivindicado pela base?

Da “Inclusão Digital” digo apenas uma coisa, quiosques uma ova, queremos internet para todos!!!
Quanto à “Vigência do Acordo”, eles prometem algumas coisas que serão discutidas apenas daqui a dois anos se esta vigência for mantida, podem esquecer o ensino superior, pois esta discussão só será tida em dois anos, e mesmo assim reivindicaremos e eles podem negar novamente.

Por isso, prezados companheiros, proponho que rejeitemos sem pestanejar este acordo que está muito aquém das espectaativas da categoria.

Atenciosamente

Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria

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