Em La Paz, Lula discute corredor oceânico e investimentos da Petrobras
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega neste domingo (16) a La Paz para reuniões com os colegas Evo Morales, da Bolívia, e Michelle Bachelet, do Chile. No primeiro encontro, está previsto a assinatura do acordo para construir uma rodovia que ligará os oceanos Atlântico ao Pacífico.
A reunião entre os três presidentes servirá para analisar os detalhes do projeto que tem uma extensão de cerca de 4 mil quilômetros, que ligará Santos, no litoral paulista, às cidades chilenas de Arica e Iquique, passando por Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
A previsão do governo boliviano é que a rodovia esteja pronta no final de 2009. Além dos mandatários, participa também do encontro o presidente-executivo da Cooperação Andina de Fomento (CAF), Enrique García. A CAF é uma instituição financeira multilateral composta por 17 países latino-americano, mais o Caribe, a Espanha e outros 15 bancos privados da região.
O presidente Lula deve chegar à La Paz por volta das 18h30. Ele segue direto ao Palácio do Governo para reunião privada com os dois colegas. Depois do encontro, haverá uma cerimônia de assinatura da declaração sobre o corredor bioceânico. No mesmo local, Morales oferecerá um jantar em homenagem a Lula e Bachelet.
A agenda de segunda-feira (17) é dedicada ao encontro bilateral para discutir a retomada dos investimentos da Petrobras na Bolívia. Além disso, serão assinados acordos nos setores energético, educacional e de cooperação técnica na área agrícola e florestal.
A comitiva de Lula é composta por diversos empresários e os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Nelson Jobim (Defesa), Tarso Genro (Justiça), Nelson Hubner (Minas e Energia), Paulo Bernardo (Planejamento), e o general Jorge Armando Félix (Gabinete de Segurança Institucional).
Investimentos da Petrobras podem superar US$ 750 milhões, diz ministro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza nesta segunda-feira (17) um encontro com o colega boliviano, Evo Morales, para discutir a retomada dos investimentos da Petrobras na Bolívia e aumentar a produção do gás natural.
O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse ao G1 que o valor dos investimentos da Petrobras na Bolívia podem superar os US$ 750 milhões. “Dependendo dos acertos que estamos fazendo e dos detalhes esse valor pode ser ainda maior”, disse o ministro ao deixar uma das reuniões com técnicos bolivianos.
A idéia é aumentar a produção diária do gás em 8 milhões de metros cúbicos. Esse objetivo deve ser alcançado em até cinco anos. O Brasil importa através do gasoduto Brasil-Bolívia 30 milhões de metros cúbicos por dia.
Uma reunião entre técnicos da Petrobras e da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) estende-se durante toda a noite para finalizar os detalhes do acordo e a própria cifra de US$ 750 milhões.
O governo brasileiro quer com a retomada dos investimentos da Petrobras na Bolívia dar início a um novo período de relações com o país andino. Segundo fontes diplomáticas, Lula dará o seguinte recado a Morales: “Teu parceiro é o Brasil, não a Venezuela”. A estatal brasileira é a principal investidora do país no setor de gás natural e petróleo e o Brasil o maior parceiro comercial dos bolivianos.
A preocupação do governo brasileiro é com a influência do venezuelano Hugo Chávez na administração de La Paz. Um dos episódios que causou atritos com a Bolívia foi a maneira como Morales determinou a nacionalização dos recursos naturais do país.
Apesar de ser uma medida que se sabia que iria ocorrer, o governo brasileiro surpreendeu-se com o modo como agiu Morales ao colocar as Forças Armadas para ocupar refinarias da Petrobras.
Desde então, a Bolívia comprou por US$ 112 milhões duas refinarias da estatal brasileira e estabeleceu um reajuste para o valor de venda do gás natural.
A reunião sobre a Petrobras ocorrerá no Palácio do Governo na manhã desta segunda. Está previsto ainda que o presidente Lula inspecione tratores que foram financiados pelo Brasil.
Neste domingo, o presidente participou de uma cerimônia com Morales e a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que selou um acordo para a finalização de uma rodovia que ligará os oceanos Atlântico ao Pacífico.
Fonte: G1
Produção de Piranema supera expectativas, diz Petrobras
Em nota enviada a imprensa, a Petrobras informou que no último dia 13, após 59 dias de efetiva produção, o Campo de Piranema ultrapassou a marca de 500.000 barris de óleo de produção acumulada. A planta de produção instalada na Plataforma Sevan Piranema está operando com uma eficiência de 98%.
Segundo a Petrobras, durante o processo de perfuração de outro poço na área de Piranema, foram encontrados novos reservatórios com óleo de excelente qualidade, chegando a 47º API.
A produção do Campo de Piranema, localizado a 25 km da costa sergipana, que comemorou ontem, 14, 60 dias de produçaõ, inaugurou a exploração em águas profundas no Nordeste, tradicionalmente marcado pela atividade em terra e águas rasas.
Fonte: Infonet
Projeto patrocinado pela Petrobras promove inclusão digital de catadores de lixo no Rio
Cerca de 12 núcleos que englobam 200 catadores de materiais recicláveis da cidade do Rio de Janeiro e de municípios na Baixada Fluminense foram atendidos este ano com ações de inclusão digital pelo projeto Catação-Rio. O projeto é patrocinado pela Petrobras com recursos de R$ 1,8 milhão.
O coordenador geral do Catação-Rio, Adauri Souza, explica que a finalidade do projeto é tornar os equipamentos digitais em instrumentos que ajudem os catadores. “A gente fornece a eles não só a ferramenta material, que é o computador, como o próprio conhecimento para eles poderem fazer controle de estoque e contábil, por exemplo”, afirma.
Segundo Adauri, os catadores receberam cursos de informática básica em outubro e novembro. Neste mês, os computadores estão sendo distribuídos para os núcleos atendidos. A capacitação, explicou ele, não se restringiu a conhecimentos de computação.
“Foram capacitados em cursos de cooperativismo, empreendedorismo e gestão de negócios 120 catadores”. O atendimento foi expandido posteriormente em cada núcleo, já com uma carga horária menor, e pôde chegar aos 200 beneficiados diretos. As cooperativas atendidas pelo programa estão na Ilha do Governador, nos Complexos do Alemão e da Maré, em Brás de Pina e Duque de Caxias.
Adauri acrescentou que todo o apoio em termos de assistência técnica está sendo dado também aos catadores. “A informática é um pedaço do apoio que o projeto dá aos catadores no processo de profissionalização do negócio”, destacou. “Isso melhora a qualificação do negócio deles.”
Um dos cooperados é Márcio Neves, da Saraiva Coop, de Duque de Caxias. Ele iniciou o curso de gestão ambiental e pensa em trabalhar como consultor na área ambiental, sem se afastar, entretanto, da atividade de catador. “Toda a equipe do projeto nos ouve e conseguimos dialogar muito bem”, declarou Neves. “Todos os meus sonhos estão se tornando realidade agora.”
Segundo Adauri, a renovação do projeto está sendo negociada com a Petrobras. Numa segunda etapa, revelou ele, as cooperativas serão legalizadas, tornando-se entidades formais. Além disso, haverá melhoria nas instalações físicas, fornecimento de equipamentos de proteção individual para os catadores, e cursos de assistência técnica e gestão administrativa.
A partir da mobilização das próprias cooperativas, o número de catadores atendidos poderá ser ampliado para até 260. “A meta é chegar ao final com essas cooperativas formalmente constituídas”, afirmou Adauri. “Com o aumento da captação de material, a renda dos catadores aumentará ainda mais.”
Nos próximos meses, o Catação-Rio prevê a realização de palestras em escolas sobre coleta seletiva e cidadania, com o objetivo de aproximar mais os núcleos de catadores das comunidades onde estão inseridos.
Brasil e Bolívia discutem fornecimento de gás e novos investimentos da Petrobras
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra hoje (17) visita à Bolívia, onde chegou ontem (16) para a assinatura da Declaração de La Paz sobre o Corredor Bioceânico.
Nesta segunda (17), ele tem encontro com o presidente Evo Morales, às 10h30. Em pauta, entre outros assuntos, o fornecimento de gás natural ao Brasil, novos investimentos da Petrobras no país vizinho e acordos para financiamento brasileiro de obras de infra-estrutura em território boliviano. Às 12h, haverá assinatura de atos seguida de declaração à imprensa.
Ainda hoje, Lula vai se encontrar com a comunidade brasileira, às 15h50, quando dará o chute inicial do jogo de futebol entre times amadores de brasileiros e bolivianos, na embaixada do Brasil.
No fim da tarde (17h30), o presidente viaja para Montevidéu, no Uruguai, onde participa amanhã (18) da Cúpula do Mercosul. Os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Nelson Jobim (Defesa), Tarso Genro (Justiça), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Hubner (Minas e Energia), e Reinhold Stephanes (Agricultura) acompanham o presidente.
Os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) participam hoje, em Montevidéu (Uruguai), da 34ª Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum. Trata-se de encontro preliminar à Cúpula de Presidentes dos Países do Mercosul e Estados Associados.
Fonte: Agência Brasil
Petrobrás fecha acordo e paga extra à Bolívia
A Petrobrás deve pagar US$ 160 milhões anuais pelos líquidos extraídos junto ao gás natural que importa da Bolívia. O aumento do preço pago aos bolivianos pelo gás foi acertado em encontro entre os presidentes dos dois países no início do ano, mas ainda não havia sido detalhado. O assunto fará parte da série de acordos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmará com seu colega Evo Morales em visita à Bolívia que se inicia hoje. O principal tema da pauta é a retomada dos investimentos da Petrobrás na Bolívia.
Lula chega a La Paz na tarde de hoje e se reúne com Morales e a presidente do Chile, Michele Bachelet, para discutir a construção de um corredor bioceânico ligando o porto de Santos ao porto chileno de Iquique. Apenas na Bolívia, mais de 700 km de estradas serão construídas ou melhoradas para o transporte de mercadorias brasileiras ao Pacífico. O trecho brasileiro, entre Santos e a fronteira boliviana, já está pronto. Segundo informações da Administradora Boliviana de Estradas, o tempo de viagem se reduzirá de 40 dias para apenas três. No campo energético, Petrobrás e a estatal local YPFB podem criar uma empresa conjunta para explorar novas áreas de petróleo e gás na Bolívia. Além disso, a estatal brasileira vai retomar os investimentos na expansão dos campos de San Alberto e San Antonio.
A companhia brasileira poderá assumir a operação do campo de Itaú, vizinho a San Antonio, operado pela Total. Com os três projetos a produção boliviana de gás cresce 6 milhões de metros cúbicos até 2012.
Em entrevista à revista Piauí de outubro, o presidente Evo Morales voltou a ameaçar a retomada dos ativos da Petrobrás caso a empresa não volte a investir. "Se a Petrobrás não investir para recuperar os volumes de produção, vamos confiscar os campos", disse Evo.
O mesmo discurso estaria sendo usado nas reuniões de negociação. Não está previsto ampliação das importações brasileiras. Em entrevista recente ao Estado, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, afirmou que investimentos em exploração e produção objetivam evitar o declínio natural da produção do país. Sem investimentos, o contrato de exportação de 30 milhões de metros cúbicos por dia ao Brasil estaria ameaçado.
O aumento do preço do gás é reivindicação antiga da Bolívia, sob a alegação de que a Petrobrás vem pagando preço de "gás pobre" por frações nobres do combustível, como o etano, matéria-prima da indústria petroquímica, o gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, e a gasolina natural. Por falta de instalações para separar os componentes, eles são enviados junto ao gás natural ao Brasil.
Lula assinará ainda acordos nas áreas de educação, combate ao narcotráfico e agricultura - este último inclui financiamento de US$ 35 milhões para a compra de maquinário agrícola por produtores bolivianos.
Petrobrás inicia venda de biodiesel
A Petrobrás começou ontem a preparar o mercado de biodiesel para a mistura obrigatória, a partir de 1º de janeiro, de 2% ao óleo diesel. A estatal iniciou a venda de 380 milhões de litros de biodiesel às distribuidoras que operam no País.
Segundo dados da companhia, a iniciativa representa "a efetiva introdução desse combustível renovável na matriz energética brasileira". De acordo com a estatal, foram vendidos ontem 157 milhões de litros, volume que corresponde a 97% da oferta nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O valor total pago foi de R$ 300 milhões.
O biodiesel colocado à venda havia sido arrematado nos leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos dias 13 e 14 de novembro, para atender à demanda prevista para o primeiro semestre de 2008. A ANP também determinou que a Petrobrás faça um leilão para adquirir biodiesel ainda em dezembro para estoque de segurança. A recomendação é de compra de 100 milhões de litros.
O temor de uma eventual falta de biodiesel no mercado no próximo ano também já está fazendo com que o combustível desapareça das bombas nos postos de abastecimento neste mês, quando a mistura é opcional. De um lado, produtores estariam segurando o biodiesel para entregar às distribuidoras apenas em 2008. De outro lado, a Petrobrás estaria segurando o produto para compor estoque e evitar a falta no primeiro mês de obrigatoriedade.
A informação foi confirmada por três fontes consultadas no setor de distribuição de combustíveis. Oficialmente, tanto a Petrobrás quanto a ANP dizem que o abastecimento está normal e qualquer falta neste momento de transição não será punida. "Quando começar a vigorar a obrigatoriedade, as multas serão cumpridas e equivalem ao valor do combustível vendido", disse o diretor da ANP, Haroldo Lima.
Na semana passada, o presidente da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra, admitiu que houve "problemas com logística" no abastecimento em 2007, que já haviam sido solucionados, e o abastecimento seria normal no próximo ano.
De acordo com uma fonte do setor, no entanto, neste fim de ano falta combustível. "Está todo mundo segurando o produto, seja porque está de olho em melhores preços, no caso dos produtores, seja porque teme falta quando houver a obrigatoriedade da mistura", disse um técnico.
Segundo fonte de outra distribuidora, já circula entre as empresas um modelo padrão de informativo a ser encaminhado à ANP no caso de o biodiesel faltar em 2008. Na carta, a empresa que não receber o biocombustível afirma que não mais fornecerá diesel no período. "Entre ser multada e deixar faltar o óleo diesel nos postos, as distribuidoras vão escolher esta segunda opção, a menos que a ANP a libere de fazer a mistura por algum motivo", explicou a fonte.
O Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) negou envolvimento com a elaboração da carta. Segundo o porta-voz do Sindicom, Alísio Vaz, qualquer atitude neste sentido está sendo tomada isoladamente pelas empresas. Ele disse ainda que estão sendo mantidos diálogos entre governo e distribuidora, além da Petrobrás, para evitar a falta do biodiesel a partir do início da obrigatoriedade. Segundo ele, a interrupção do fornecimento seria irresponsabilidade.
Fonte: Estadão
Lula e Bachelet assinam acordo com Evo e Petrobrás volta à Bolívia
Brasil, Bolívia e Chile anunciaram ontem investimentos para a conclusão de um corredor rodoviário bioceânico, ligando o porto de Santos aos de Arica e Iquique, no Chile. O projeto, orçado em US$ 500 milhões, faz parte de uma série de acordos que serão assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita a La Paz iniciada ontem. O destaque da visita é o anúncio oficial da retomada dos investimentos da Petrobrás, com pelo menos US$ 750 milhões em aportes, em uma agenda que vem sendo encarada pela oposição boliviana como interferência brasileira na crise política do país.
O corredor bioceânico faz parte dos projetos da Iniciativa para Integração Regional Sul-Americana (Iirsa). São cerca de 4 mil km de estradas que facilitarão o comércio. A Bolívia terá os maiores aportes, de US$ 373 milhões, para a pavimentação de 611 km de estradas entre Puerto Suarez, na fronteira com o Brasil, e Santa Cruz de la Sierra. No Chile, os investimentos são de US$ 93,22 milhões, para pavimentação de 50 km de estradas e construção de aduana.
No Brasil, todo o trecho já está pavimentado. São duas rotas: a primeira chega à Bolívia por Corumbá, no Mato Grosso do Sul; a segunda, por Cuiabá, no Mato Grosso. Mesmo assim, estão previstos gastos de US$ 132,86 milhões em obras de melhoria. Os investimentos totais no projeto serão financiados pela Corporação Andina de Fomento (CAF), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela União Européia.
“Não podemos conceber o desenvolvimento da região dando as costas para os países vizinhos”, afirmou, em discurso, o presidente Lula, dizendo que a Bolívia é “o coração da América do Sul” e, por isso, qualquer obra de integração deverá passar pelo país. “O projeto vai permitir que nosso comércio possa fluir e garantir maior desenvolvimento de nossos povos”, avaliou a presidente do Chile, Michele Bachelet, pouco depois de desembarcar em La Paz.
Lula chegou ao país por volta das 18 horas (horário local) e seguiu para a residência do embaixador Frederico Cezar de Araújo. Depois, foi para o Palácio Quemado, sede do governo boliviano. Após a reunião, os três presidentes assinaram a Declaração de La Paz, na qual se comprometem com a conclusão do corredor bioceânico.
Hoje, Lula volta a reunir-se com Morales para assinar novos acordos de investimento. O presidente anunciará o retorno dos investimentos da Petrobrás, dois anos após a nacionalização do setor no país. Em entrevista ao diário local La Prensa, Lula afirmou que estatal tem condições de ampliar em até 8 milhões de metros cúbicos por dia sua produção no país, com aportes nos campos de San Alberto, San Antonio e Ingre. A Petrobrás e a estatal local YPFB devem constituir uma empresa conjunta para explorar três novas áreas.
Lula confirmou que Petrobrás e YPFB chegaram a um acordo sobre o pagamento sobre os líquidos enviados junto ao gás natural para o Brasil. A estatal brasileira pagará um valor adicional de US$ 180 milhões por ano por frações nobres do gás, como o etano, o gás liquefeito de petróleo (GLP) e a gasolina natural. Na Bolívia, espera-se que a companhia pague valores retroativos a abril.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Petrobras: campo de Tupi deve ter potencial elevado
A Petrobras divulgou hoje esclarecimento, a pedido da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), onde afirma que os blocos que se encontram atualmente em fase de exploração devem confirmar o elevado potencial de reservas de petróleo da área pré-sal (extremamente profunda), revelado pela descoberta no campo de Tupi, na Bacia de Santos, em novembro. Mas, por enquanto, não há qualquer nova informação a ser divulgada.
Segundo a estatal, as reservas da área pré-sal devem se estender também pelas Bacias de Campos, no Rio de Janeiro, e do Espírito Santo, o que elevará significativamente a quantidade de óleo existente em bacias brasileiras, sobretudo em relação à alta produtividade de petróleo leve e gás natural.
A Petrobras ressalta, ainda, que a avaliação regional do potencial petrolífero do pré-sal, além da área de Tupi, deve alcançar os diversos blocos que se encontram ainda em fase exploratória, que foram concedidos pela ANP para a Petrobras e parceiros.
O esclarecimento foi dado em função de notícia divulgada pela imprensa, citando relatório publicado pelo banco de investimento UBS.
Fonte: Portal Exame
Petrobras assina contrato para compra de biodisel
SÃO PAULO, 14 de dezembro de 2007 - A Petrobras e a sua subsidiária Refap S.A assinaram hoje os contratos para aquisição de 380 milhões de litros de biodiesel com as 15 unidades produtoras, vencedoras dos leilões públicos realizados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, nos dias 13 e 14 de novembro.
Esta aquisição se refere à mistura de 2% de biodiesel no diesel a ser comercializado pelas distribuidoras de combustíveis no primeiro semestre de 2008, com início das entregas a partir de 1 de janeiro de 2008.
A Petrobras e a Refap concluíram, também hoje, o processo de comercialização dos 380 milhões de litros para as distribuidoras de diesel do país, por meio de um portal de negociações eletrônicas em ambiente de internet. O processo foi conduzido pela sua coligada subsidiária Petronect, que presta serviços de comercialização de materiais e serviços para empresas do Sistema Petrobras, por meio do seu portal de negociações eletrônicas, em ambiente de Internet.
Os contratos foram assinados pelas seguintes empresas: Agropalma (Pará); Brasil Ecodiesel (unidades de Iraquara na Bahia, Porto Nacional em Tocantins, Rosário do Sul no Rio Grande do Sul e São Luís no Maranhão); Binatural (Goiás); Biocamp e Fiagril (Mato Grosso); Biocapital e Bioverde (São Paulo); Caramuru (Goiás); Comanche (Bahia); Oleoplan (Rio Grande do Sul); e Granol ( Goiás e Rio Grande do Sul).
Com essas ações, a Petrobras e a Refap assumem papel importante para a consolidação do biodiesel na matriz energética brasileira, conforme o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel do Governo Federal, permitindo o desenvolvimento econômico e social do País.
Fonte: Gazeta Mercantil
Petrobras e Ipea firmam parceria inédita
A Petrobras e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) assinaram, nesta sexta-feira, dois convênios de pesquisa, destinados a levantar indicadores e medir os impactos provocados pelos processos e instalações da cadeia produtiva dos fornecedores da empresa. Esta é a primeira vez que a Petrobras e o Ipea acertam uma parceria.
As pesquisas vão levantar informações para avaliar como as exigências de compra da Petrobras, que tem grande papel indutor do desenvolvimento, têm provocado inovação tecnológica, ganho de competitividade nas empresas brasileiras e no desenvolvimento do país.
- O Ipea reúne as melhores condições tanto de competência quanto de credibilidade para realizar este estudo - comenta o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa.
Fonte: O Globo
Hubner diz que Brasil tem condições de investir na Bolívia
O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, afirmou hoje que o Brasil atingiu as condições legais necessárias para investir no setor petrolífero da Bolívia, depois de negociações realizadas por equipes dos dois países durante um mês e meio.
Em entrevista coletiva ao lado do ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, Hubner afirmou que foi possível chegar a "um memorando de entendimento" para criar as "condições regulatórias e legais" que facilitem investimentos no setor.
Villegas sustentou que a nova relação entre Bolívia e Brasil "praticamente sela um vínculo de longo prazo".
O acordo foi fechado dois dias antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país, programada para domingo.
Em la Paz, Lula, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e a do Chile, Michelle Bachelet, anunciarão as obras de um corredor do Atlântico ao Pacífico.
Na segunda-feira, Lula e Morales assinarão acordos sobre investimentos e uma associação entre a Petrobras e a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).
A Petrobras tinha paralisado a maioria de seus investimentos na Bolívia depois da nacionalização dos hidrocarbonetos decretada por Morales em maio de 2006. Mas aceitou assinar novos contratos para operar sob o novo regime legal.
Hubner disse hoje que o Governo brasileiro sempre manifestou em todas as instâncias internacionais seu "respeito pela soberania do povo boliviano" e "a necessidade do Brasil de apoiar essas decisões".
Ele explicou que as empresas também querem se adequar "às novas legislações e atuar e investir no país". Por isso, além da Petrobras, grupos privados também vão investir na Bolívia, prometeu.
"Existem alguns investimentos que nós mesmos não tratamos diretamente. Grupos privados do Brasil estão comprando ativos na Bolívia", disse o ministro brasileiro.
Morales e Lula também farão anúncios de cooperação em saúde, educação, e na luta contra a pobreza e o narcotráfico.
Petrobras fecha negociação para aquisição e comercialização de biodiesel
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (14) que concluiu as negociações para a aquisição e a comercialização de biodiesel, combustível orgânico produzido a partir de sementes om oleaginosas e resíduos de frituras.
Segundo um comunicado, a estatal e sua subsidiária Refap assinaram contratos para a aquisição de 380 milhões de litros de biodiesel com as 15 unidades produtoras que venceram um leilão em novembro.
A partir de 2008, por determinação do Governo, o biodiesel terá que ser misturado, numa proproção de 2% do total, ao diesel convencional.
Fonte: Folha Online
