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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Notícias

Bahiagás e Petrobras definem acordo sobre gás natural

A distribuidora Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) e a Petrobras assinarão hoje o termo de compromisso que garantirá o aumento da oferta de gás natural ao estado da Bahia. O acerto trará um aumento no preço do insumo, como prometido pela diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, mas ainda assim manterá a competitividade do gás frente aos outros combustíveis.
O termo de compromisso a ser definido entre as duas companhias deveria ter sido fechado em agosto deste ano, mas foi adiado pois, no dia em que sua assinatura seria sacramentada, a Petrobras anunciou a aquisição da Suzano Petroquímica.O adiamento permitiu à estatal federal rever alguns dos pontos do acordo, inclusive o preço do insumo, uma vez que os meses seguintes mostraram que a relação entre oferta e demanda por gás natural estava longe de estar confortável. Prova disso é que, em outubro, a Petrobras reduziu o fornecimento de gás para as distribuidoras Comgás, CEG e CEG-RJ, todas com atuação na região Sudeste.
Com este cenário, a Petrobras viu a necessidade de aumentar os preços de gás natural, até mesmo para financiar seus investimentos na exploração de novos poços. Apesar disso, o acordo que deverá ser fechado em breve é visto com bons olhos pela distribuidora baiana. Isso porque, a estatal alterou o prazo para os repasses no preço do gás às distribuidoras. O presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, explica que a Petrobras havia sugerido que o aumento nos preços do insumo acontecesse até abril de 2008. A distribuidora então intensificou as negociações com a estatal e prorrogou esse prazo para novembro de 2009. "A proposta antiga da Petrobras traria um impacto muito grande ao mercado. Agora, com esse reajuste diluído ao longo de dois anos, o gás manterá a competitividade diante de outros combustíveis", afirma o executivo.
Ele lembra que os preços da energia elétrica estão em ascensão, e o custo do óleo e da gasolina, atrelado ao preço do barril do petróleo, também está em nível elevado. Já o álcool está sujeito a aumentos no período de entressafra, o que também pode ser um ponto negativo frente ao gás natural. Os repasses a serem praticados até 2009 estão atrelados a uma cesta de óleos, mas é provável que os aumentos fiquem entre 27% e 37%, o que mantém a competitividade do gás ante aos outros combustíveis.
Magalhães, que também é vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), acredita que o acordo entre Petrobras e Bahiagás deverá ser seguido pelas outras distribuidoras da região. É o caso de empresas que também precisam definir novos acordos com a Petrobras, como a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). O acordo da Bahiagás terá validade por cinco anos e deverá entrar em vigor até janeiro do próximo ano, segundo o executivo.

André Magnabosco

Fonte: InvestNews

Petrobras voltará à Justiça para controlar fornecimento no Rio

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ontem que a empresa vai "recorrer em todas as instâncias" da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que obriga a estatal a fornecer gás natural para as distribuidoras fluminenses CEG e CEG-Rio, em quantidades maiores do que o volume estabelecido em contrato.
Na segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou recurso da estatal que pedia a cassação da liminar, solicitada pelo governo do Rio, que mantém a entrega de 7,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia às distribuidoras. No dia 30 de outubro, a Petrobras cortou o fornecimento em 2,1milhões de metros cúbicos, com o argumento de que o contrato estabelece assinado com as distribuidoras estabelece a entrega de 5,1 milhões de metros cúbicos.
A Petrobras tem contrato de preferência para abastecer as usinas térmicas movidas a gás. O contrato foi assinado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para garantir energia ao sistema interligado (termelétricas, hidrelétricas, eólicas e outras fontes). O Operador Nacional do Sistema (ONS) já havia retirado de sua cota de energia 4,3 mil megawatts (MW) gerados por gás natural, porque esse montante não era garantido pela estatal. Por isso, a Petrobras teve que assinar um Termo de Compromisso com a Aneel para garantir o fornecimento do insumo sempre que o ONS acionasse as usinas térmicas.
A decisão judicial de garantir o abastecimento de gás foi tomada inicialmente no dia 30 de outubro, a pedido do governo estadual do Rio. Desde então, a Petrobras tem tentado derrubar a liminar.
Gabrielli disse que vai continuar a disputa na justiça porque o mercado de gás tem que funcionar com contratos. "Não pode ser um mercado que funciona como uma prateleira, onde você chega e compra o que precisa. Recorremos e vamos continuar recorrendo até a última instância".
A decisão de Gabrielli de manter a disputa judicial foi bem recebida pelos grandes consumidores de energia. Uma fonte do mercado disse que a Petrobras deve privilegiar o fornecimento de energia para as térmica, sob risco de colocar em colapso o sistema energético do País. Ele disse que, pelo modelo energético, as térmicas financiaram a construção do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), pagando a energia gerada pelo gás mesmo quando não usavam o insumo. Segundo a fonte, as conseqüências dessas medidas judiciais podem ser muito sérias, porque o ONS pode retirar o volume sob litígio da oferta firme do sistema interligado, reduzindo ainda mais a disponibilidade de energia no País.

Fonte: Gazeta Mercantil

Aposentados da Petrobras tiram a roupa em protesto

Seis funcionários aposentados da Petrobras tiraram a roupa na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, para exigir isonomia salarial em relação ao pessoal da ativa. Um grupo total de 50 pessoas, a maioria do Rio, reclama que a situação dos cerca de 60 mil aposentados e pensionistas do setor só piorou nos últimos anos. "O governo nos desnudou", disse Jorge Rosa, de 60 anos, um dos que, por alguns minutos, abaixaram a calça e suspenderam a camisa.
O manifestante Luiz Carlos Ferreira Costa, de 67 anos, um dos líderes do protesto, disse que há contrato que garante aos aposentados receberem pelo menos 90% da remuneração de quem está na ativa. "Estamos sendo discriminados", reclamou. "O que era ruim no governo Fernando Henrique piorou no governo Lula." Há cerca de um mês, os aposentados fizeram um manifesto semelhante diante da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.
Antes do protesto em frente ao Palácio do Planalto, os petroleiros visitaram ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Eles cobraram uma posição da Justiça sobre o caso. Os manifestantes não entregaram carta ou tentaram uma audiência com o presidente Lula ou assessores do Planalto.

Fonte: A Tarde Online

Petrobras cai em ranking mundial de empresas petrolíferas

A Petrobras perdeu posições no ranking anual das 50 principais empresas petrolíferas do mundo, caindo do 14º para o 15º lugar. A lista foi publicada esta semana pela revista "Petroleum Intelligence Weekly" ("PIW") e é baseada nos resultados operacionais de mais de 130 companhias do setor em 2006. Desta vez, o ranking voltou a ser liderado pela Saudi Aramco, a petrolífera estatal da Arábia Saudita.
Assim como a Petrobras, a espanhola Repsol YPF, a venezuelana PDVSA e a mexicana Pemex também perderam posições nesta classificação. A Repsol YPF passou do 21º para o 25º lugar. A estatal venezuelana fica em 5º, perdendo a quarta posição do ano passado para a britânica BP. A estatal mexicana saiu das primeiras dez e ficou agora em 11º lugar.
Por outro lado, a colombiana Ecopetrol, 100% estatal, subiu uma posição, de 40º para 39º. A estatal iraniana NIOC também subiu uma colocação, até a segunda posição, deixando a americana Exxon Mobil em terceiro lugar. Já a anglo-holandesa Royal Dutch Shell se mantém na sexta posição em relação à classificação do ano passado. A francesa Total perdeu duas posições, passando do 8º para o 10º lugar, enquanto a russa Gazprom subiu três posições, do 15º para o 12º.
O ranking da "PIW", referência reconhecida no setor, usa seis critérios que permitem comparar a atuação tanto das petrolíferas privadas quanto das estatais.
O "Energy Intelligence", que edita a revista, destacou em comunicado que, apesar de a maioria das 23 empresas do setor que subiram no ranking ser de propriedade estatal, outras companhias do gênero, como Pemex, PDVSA e a kuwaitiana KPC, continuam caindo.
Segundo o "Energy Intelligence", esta queda se deve ao fato de essas companhias, como muitas outras na lista, não dedicarem o crescimento constante de lucros a uma expansão operacional.
O "Top 50" é a antecipação de uma classificação das 100 principais empresas petrolíferas do mundo, que será publicada ainda este mês.

Fonte: O Globo Online

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