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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Notícias

Parceria entre Petrobras e PdVSA fica pela metade

Principal eixo da relação estratégica entre o Brasil e a Venezuela, a parceria entre a Petrobras e a Petróleos de Venezuela (PdVSA) se dará apenas pela metade. Hoje, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a seu colega venezuelano, Hugo Chávez, a Petrobras decidiu não participar, neste momento, do projeto de criação de uma companhia mista para atuar na exploração e produção de petróleo do bloco Carabobo 1, na faixa petrolífera do Rio Orinoco. A Petrobras manterá apenas sua parceria com a PdVSA para a formação de outra companhia mista, que tocará o projeto de construção e de operação da Refinaria Abreu de Lima, em Pernambuco.
A criação das duas companhias fora prevista no primeiro encontro privado entre Chávez e Lula, em setembro passado, em Manaus. Hoje, em comunicado divulgado enquanto os presidentes discursavam, no Palácio de Miraflores, a Petrobras e a PdVSA informaram que a companhia brasileira manterá apenas uma "opção de participação" no projeto de Carabobo 1, "enquanto conclui os estudos técnicos e econômicos pertinentes". Nada assegura que o projeto será concluído.
A assessoria de imprensa da Petrobras insistiu que o recuo não significa fracasso e informou que as negociações sobre o estatuto dessa companhia mista continuarão no início de 2008. No caso do empreendimento em Pernambuco, as duas petroleiras preservaram a decisão anterior - a Petrobras terá participação de 60% na refinaria, que terá capacidade de processar 200 mil barris diários, dos quais 100 mil de Carabobo 1, a partir de 2010.

Fonte: A Tarde Online

Petrobras retarda planos para produção de álcool

A Petrobras reduziu o ritmo de seu plano de investimentos na produção de álcool, devido ao desenvolvimento mais lento que o esperado do mercado japonês para o biocombustível.
Interessada em se tornar uma grande exportadora do combustível renovável, a empresa havia anunciado sua intenção de ter 20 a 30 por cento de participação em 20 destilarias de álcool no Brasil em projetos que envolviam a trading japonesa Mitsui.
O plano continua, mas apenas três projetos-piloto de usinas vão ser apresentados para aprovação da diretoria da companhia, provavelmente na semana que vem, em vez de cinco inicialmente previstos, afirmou o diretor de abastecimento, Paulo Roberto Costa, na quinta-feira.
"A gente quer começar com três para sentir o mercado, para ver como está se desenvolvendo...Não adianta querer exportar 5 bilhões de litros se o mercado está começando com 500 milhões de litros", disse ele à Reuters.
A Petrobras havia dito em setembro que começaria a aprovar suas primeiras cinco parcerias para produzir álcool em Goiás e Mato Grosso até o fim de outubro, com um investimento estimado para esta fase de 1 bilhão de dólares.
A companhia então deveria anunciar as cinco parcerias seguintes até o fim do ano, dentro de seu plano estratégico de exportar 4,7 bilhões de litros de álcool até 2012.
Mas nenhuma delas foi revelada ainda pela companhia.

DEMANDA FRUSTRANTE

O crescimento na demanda mundial por etanol tem ficado aquém da expectativa de produtores e traders.
O Brasil é o maior exportador do produto no mundo, mas as vendas devem cair este ano e no próximo, devido principalmente ao aumento da produção nos Estados Unidos, a medidas protecionistas e à hesitação de alguns países em determinar misturas obrigatórias do combustível à gasolina.
"Estávamos conversando mas a velocidade (das decisões) está diferente do que eu imaginava", disse José Carlos Toledo, acionista do grupo Equipav de açúcar e álcool, de São Paulo.
O grupo estava interessado na parceria com a Petrobras em uma usina que deverá ser instalada em Mato Grosso do Sul.
Toledo disse acreditar que a lentidão tem mais a ver com preços do que com o interesse externo.
"Talvez o Japão tenha coisas mais barats para queimar, não dá para comparar com coque ou carvão. E tem o deslocamento daqui para Japão", disse.
Toledo acha que compradores internacionais deveriam inclusive pagar um prêmio pelo álcool brasileiro, por suas vantagens ambientais como por exemplo menor emissão de gás carbônico quando comparado a outros combustíveis.
"Ouviu-se muita movimentação um ano atrás, isso foi diminuindo. Alguns empresários que estavam estudando falaram que estavam um pouco decepcionados com a velocidade do assunto", disse uma fonte do setor de Goiás.
Costa negou que os planos da Petrobras estejam atrasados e disse estar otimista com as conversações entre a empresa e o governo japonês. Mas admitiu que o projeto conta com a demanda.
"Se (a venda) andar rápido não vão ser cinco projetos, vão ser 10, 40, mas vai depender da rampa do crescimento do consumo lá... Por isso não posso fazer alcoolduto e contratar usinas no Brasil se não está vendendo lá", disse ele.
"São dificuldades inerentes à implatação de um combustivel novo num país distante."

Petrobras e PDVSA fecham acordo para refinaria em PE

A Petrobras e a estatal de petróleo venezuelana PDVSA anunciaram, nesta quinta-feira, a constituição de uma empresa mista no Brasil para a construção e operação da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
O acordo foi anunciado durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Caracas. A participação acionária na nova empresa será de 60% de propriedade da Petrobras e 40% da PDVSA.
A refinaria, que vai produzir 200 mil barris de petróleo por dia, tem um custo estimado em US$ 4 bilhões e terá capacidade de extração e processamento.
A nova empresa também vai contar com um contrato de abastecimento com a PDVSA pelo qual a estatal venezuelana garante o fornecimento de 100 mil barris de petróleo por dia do campo Carabobo 1, na Faixa do Orinoco, na Venezuela.

Segundo projeto

A Petrobras e a PDVSA ainda negociam um segundo projeto, que prevê a criação de outra empresa mista para a exploração conjunta do campo de Carabobo 1.
A empresa brasileira propõe que o segundo acordo seja acertado com base no conceito de "simetria": a composição acionária da empresa mista na Venezuela seria inversamente proporcional à do acordo para a refinaria de Abreu e Lima.
Com isso, a Petrobras teria 40% de participação na empresa para exploração na Faixa do Orinoco, e a PDVSA seria proprietária dos 60% restantes.
A estatal venezuelana afirmou que mantém aberta a opção de participação da Petrobras no campo de Carabobo 1, e a Petrobras diz que segue avaliando o projeto a partir de estudos técnicos e de viabilidade econômica.

Balança comercial

Pouco depois do anúncio do acordo entre as duas empresas, o presidente Lula afirmou que a América do Sul vive o seu "melhor momento em muitas décadas".
Em discurso, o presidente também defendeu a importância de um equilíbrio maior na balança comercial entre Brasil e Venezuela.
Lula disse que um dos temas da relação bilateral que o preocupa é o superávit de US$ 3,9 bilhões que o Brasil acumulou em 11 meses com a Venezuela.
"A boa política é aquela em que os dois vendem e os dois compram", afirmou o presidente.
Lula também anunciou que um representante do Brasil e outro da Venezuela serão indicados para supervisionar os acordos entre os dois países.
Além da parceria entre PDVSA e Petrobras, nove acordos entre os dois países (nos setores de agricultura, desenvolvimento industrial e petroquímica) foram anunciados durante a visita de Lula.

Fonte: O Globo

Petrobras é empresa mais negociada na Bovespa pelo 3º ano

Pelo terceiro ano consecutivo, a Petrobras foi a empresa com as ações mais negociadas na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), que promoveu ontem o "Prêmio Destaque 2007".
A Petrobras atribuiu o prêmio à "ampliação de sua base de acionistas, que apresentou um aumento de 52.385 novos participantes nos últimos dois anos, em parte como conseqüência do desdobramento realizado em setembro de 2005", informou a Petrobras em comunicado.
Também foram premiadas as corretoras que se destacaram em número de clubes de investimento (Spinelli), volume negociado no Home Broker (Ágora), volume negociado geral (Credit Suisse), volume negociado em derivativos (Fator), quantidade de clientes ativos (Itaú).
A Votorantim levou o prêmio na categoria de maior negociação de renda fixa na Bovespa, o UBS na de atuação na coordenação de ofertas públicas e a Intra na de colocação para varejo.

Fonte: Folha Online

Petrobras dispara com relatórios de corretoras

As ações preferenciais (PN) da Petrobras disparam 5,50%, a R$ 85,35, às 14h33, com mais de 10 mil negócios fechados e um volume financeiro de R$ 913,787 milhões, repercutindo relatórios de bancos de investimentos e corretoras sobre as reservas de petróleo do País e na expectativa da conclusão dos estudos sobre o custo de produção no megacampo de Tupi, na Bacia de Santos.
No final da tarde de ontem, após o fechamento do mercado, o UBS Pactual divulgou relatório dizendo ser provável que dentro de dois meses o mercado tenha novas notícias sobre o potencial de petróleo e gás natural na zona do pré-sal da Bacia de Santos, a mesma área geológica onde está localizado o campo de Tupi. "Uma área ao sul do Tupi, batizada pelo banco de Pão de Açúcar, apresentaria perspectivas mais animadoras do que própria reserva recém descoberta pela Petrobras", diz o documento.
O Credit Suisse também divulgou relatório mostrando boas perspectivas para o setor de petróleo no Brasil. O documento diz que o Brasil pode ter um acréscimo de 21,05 bilhões de barris de óleo somados às suas reservas de petróleo e gás, quase duplicando a posição atual estimada em 13 bilhões de barris. Ainda, segundo o texto do relatório, pelo menos 12 blocos na Bacia de Santos, incluindo a reserva gigante de Tupi, além de outros dois campos na Bacia de Campos, podem render ao Brasil esse acréscimo em seu volume de reservas num curto prazo, na camada pré-sal, de grande profundidade.
Por aqui, os operadores dizem que uma das informações que os investidores esperam é sobre o custo de extração de Tupi. Os profissionais dizem que isso ainda deve demorar um pouco para se tornar público, mas a expectativa é de que esse custo seja menor do que os atuais US$ 17,00 por barril - inclui US$ 10,00 de royalties que varia de acordo com o preço do petróleo. "Se essa expectativa se tornar fato, os papéis da Petrobras podem passar por nova onda de correção (para cima) tão forte como foi na ocasião do anúncio de Tupi", disse um profissional de uma mesa de um banco

Fonte: Portal Exame

PETROBRAS: Estatal inicia venda de biodiesel em grande escala

A Petrobras iniciou ontem (12) a comercialização de biodiesel em grande escala. A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), subsidiária da empresa em Canoas (RS), colocou à venda 380 milhões de litros do combustível. No primeiro dia, foram feitas vendas para o Rio Grande do Sul e para as Regiões Norte e Centro-Oeste. Foram comercializados 157 milhões de litros, no valor de R$ 300 milhões.
Hoje (13), estão sendo feitas vendas para as Regiões Sudeste e parte do Nordeste. De acordo com a Lei 11.097, de 2005, todo o diesel comercializado no Brasil, a partir de 1o de janeiro, terá de conter 2% de biodiesel.
O biodiesel colocado à venda havia sido arrematado pela Refap e pela Petrobras nos leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em novembro. O combustível foi comprado para ser revendido às distribuidoras no primeiro semestre de 2008. As informações foram divulgadas pela Petrobras em nota à imprensa.

Fonte: Gazeta Mercantil

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