Guilherme é um dos muitos aposentados com história de luta a atuação combativa no movimento sindical. Estava aposentado há 23 anos e na época de ativa era desenhista da empresa. Foi diretor da Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas do Sistema Petrobrás (Astaipe-Santos), e sempre esteve presente nas assembléias e momentos importantes da luta contra as discriminações dentro e fora da empresa.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Nota de Falecimento
Guilherme é um dos muitos aposentados com história de luta a atuação combativa no movimento sindical. Estava aposentado há 23 anos e na época de ativa era desenhista da empresa. Foi diretor da Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas do Sistema Petrobrás (Astaipe-Santos), e sempre esteve presente nas assembléias e momentos importantes da luta contra as discriminações dentro e fora da empresa.
FNP CONQUISTA A RETIRADA DO BANCO DE HORAS DA PROPOSTA
A Frente Nacional dos Petroleiros irá realizar assembléias até o dia 7 de dezembro em todos os seus sindicatos para deliberar sobre o Acordo Coletivo de Trabalho, com indicativo de rejeição da proposta, continuidade da assembléia permanente, organização de atos e paralisações. No dia 8 de dezembro a FNP também realizará uma Plenária Nacional da Categoria, em São José dos Campos, com indicativo de iniciarmos a greve com controle de produção.
Os trabalhadores devem comparecer em massa para mostrar mobilização e podermos avançar nas conquistas. A última reunião com o RH da empresa, realizada no dia 26, mostrou que a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) está no caminho certo: conseguimos a retirada da cláusula do Banco de Horas da proposta.
Enquanto isso, a FUP já vinha realizando assembléias em suas bases com indicativo de aprovação antes mesmo das negociações com a FNP. A exemplo do capítulo do PCAC, o braço sindical da companhia dá mais uma prova de que está realmente do lado da empresa ao pedir que a categoria aceite um acordo rebaixado.
Aqui no Litoral Paulista será diferente! Ao contrário da federação amiga da companhia, os sindicatos da Frente acreditam que é possível progredir no atendimento das principais reivindicações. Temos fôlego e disposição para isso!
Jogo sujo
E nessa batalha pela retirada de direitos o RH está jogando pesado. Quando os representantes da FNP sugeriram na reunião que o número de liberações de sindicalistas em cada base fosse proporcional ao número de trabalhadores para garantir uma representação mais justa do que a que existe hoje, a empresa deixou no ar que se indicássemos a assinatura do ACT seria possível avançar nesse ponto. É uma clara demonstração de tentativa de compra dos diretores sindicais da FNP usando como moeda a autorização para mais liberações nas suas bases.
Veja a resposta da empresa para algumas reivindicações dos representantes dos sindipetros da FNP:
Reajuste e Ganho Real de 7,5% para os empregados da ativa e aposentados - a empresa não atende, só com greve e se a correlação de força favorecer os trabalhadores.
Que no texto do acordo conste que as tabelas sejam anexadas ao ACT, e que cite que todas as tabelas serão reajustadas pelo índice - a empresa concordou.
Que na cláusula 33 (RMNR) constem todos os adicionais que a compõem e que todas as tabelas façam parte do ACT. Segundo a empresa são mais de 20 tabelas - a empresa concordou.
Que na cláusula 41 - Comissão da AMS, conste o item do Comitê da A.M.S. que este comitê substituirá a comissão ao longo da vigência do ACT, que faz parte da carta compromisso - a empresa aceitou, mas não concordou em incluir as entidades representantes dos aposentados.
Cláusula 77 - (76 no ACT 2005/2007) inclusão do Banco de Horas com dois parágrafos - aceitou alterar a redação e alegou "erro material" da FUP por vontade de assinar o ACT e por concordar com o Banco de Horas. A FNP conseguiu retirar o Banco de Horas do ACT.
Anistia - Argumentamos que poderíamos avançar na reintegração de todos os anistiados - a empresa se comprometeu a entregar a relação com os possíveis anistiados, enviada para Comissão de Anistia em Brasília; Sobre a Recomposição do ATS para os trabalhadores da Interbrás e da Petromisa a empresa afirmou que não pagaria o retroativo. Apontamos este erro e a necessidade de fazer o mesmo com os trabalhadores que vieram de estatais ou empresas públicas, pois existe uma Súmula do TST e consta em norma da companhia - a empresa concordou em pagar a partir da vigência do ACT, primeiro de setembro. Mais uma conquista da FNP, abandonada pela FUP.
Aumento por Mérito/Avanço de Níveis dos Anistiados desde 1995 - A empresa afirmou que está analisando, solicitamos que fosse resolvido. A empresa solicitou uma relação de todos os trabalhadores que estão nestas condições. Uma Conquista desta reunião.
Nossas lutas:
- Reajuste e Ganho Real de 7,5% para toda a Categoria!
- Aumento do efetivo e pagamento das horas extras realizadas!
- Periculosidade de 30% pra valer!
- Reajuste único para todas as tabelas e para todos os trabalhadores!
- Cumprimento da lei de anistia - com reintegração de todos; com pagamento do ATS e dos aumentos por méritos!
- Isonomia na AMS - com inclusão dos pais e custeio integral!
- Contra acordo de dois anos!
- Definição da aposentadoria especial!
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Marinha faz simulação para treinar defesa do porto de São Sebastião
Fonte: VNews
Resposta ao comentário feito no Post "Oposição encarna Nostradamus"
Em primeiro lugar estamos do lado da categoria. Que isto fique claro. Não devemos defender um ou outro sindicato, e sim a “vontade da maioria”. Já que foi citado o PCAC, não acho que foi um Plano lá muito bom, há, conforme o estudo que divulguei, diversos pontos que deveriam ser revistos e melhorados. Porém, a estrutura sindical que possuímos nos deixa fracos na luta, sem grande representatividade. A categoria não possui mais a mesma união e força de outrora. Antigamente as decisões eram tomadas e todos seguiam unidos em todo o país. Hoje, infelizmente houve este racha FNP e FUP, que só prejudicou a nós petroleiros.
Resolvemos aprovar o PCAC por “livre e espontânea pressão” como você disse, pois estávamos sós na luta por este. Não adiantava mais ficar rejeitando o Plano de Cargos, nosso sindicato permaneceu por mais de um mês sem tomar qualquer atitude, não digo nem que foi por má vontade, mas não há força devido ao racha da categoria. Você acha que se houvesse uma greve aqui por causa do PCAC os demais petroleiros adeririam sendo que o PCAC Petrobras não havia sequer tido uma assembléia? A direção atual perdeu o apoio da base e por isso não tem mais força de luta, o que é realmente uma pena.
Que fique claro que todos nós apoiamos a luta dos TMs, por unanimidade, quando ainda era tempo para isso. Nós, Técnicos de Administração, já havíamos lucrado bem quando rejeitamos a proposta pensando em nossos companheiros.
Você falou de manipulação meu prezado, mas você, com um comentário deste nível, não está sendo mais do que massa de manobra, pois comentário como este tem o mero intento de rachar ainda mais a categoria.
Aqueles que conversaram diretamente conosco, ao invés de tentar denegrir nossa imagem por aí, dissemos isso. O tempo de luta passou, “por enquanto”. O PCAC passou a integrar o ACT, e podemos revê-lo no futuro próximo.
Temos que pensar agora no ACT que está em pauta, e se você acha que devemos aceitar este acordo tão precipitadamente enquanto é tempo de reivindicar, realmente não sei de que lado está...
Concluindo, para você tomar ciência antes de dizer que queremos manipular a categoria pensando nas próximas eleições sindicais (2009), talvez eu nem esteja aqui, pois irei concorrer a vereador nas próximas eleições de meu município (2008). Porém, enquanto estiver aqui, não me calarei perante as injustiças (como anulações de assembléias, contagens erradas de votos, etc...).
Atenciosamente
Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria (até mesmo daqueles que não reconhecem e sabem apenas criticar)
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Entidades que ocuparam ANP lançam fórum permanente de luta contra os leilões de petróleo
As entidades lançaram o Fórum Permanente de Luta contra os leilões de petróleo e agendaram uma nova reunião com Haroldo Lima para apresentar as propostas dos trabalhadores e dos movimentos sociais. O objetivo do Fórum é garantir que “os recursos minerais do Brasil sejam priorizados para amenizar o grande custo social do desemprego e da exclusão social, para o aumento de nossas reservas energéticas e para melhorar a vida de nosso povo, mas não para aumentar a exportação, reduzir a crise energética dos Estados Unidos e demais países do chamado “Primeiro Mundo”, nem garantir o lucro das multinacionais do petróleo”, conforme relatam no documento divulgado ao final da ocupação. A reunião com a ANP deve ocorrer antes do dia 11 de dezembro, quando as entidades voltam a se encontrar para dar prosseguimento à luta pela interrupção do leilões de petróleo e nacionalização dos recursos energéticos do Brasil.
A 9ª Rodada de Licitações que a Agência Nacional de Petróleo encerra nesta quarta-feira, 28, está leiloando 271 blocos de exploração de petróleo e gás de nove bacias sedimentares, que equivalem a uma área superior a 73 mil quilômetros quadrados Ao todo, 67 empresas – 35 delas, estrangeiras - estão disputando essas áreas de exploração de petróleo, consideradas por especialistas do setor como de elevado potencial. Apesar do governo federal, após a descoberta do Campo de Tupi pela Petrobrás, ter retirado deste leilão 41 blocos da Bacia de Santos, regiões de grande potencial de produção de petróleo e gás continuam à venda nas bacias de Campos, Espírito Santo, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Rio do Peixe, além da própria Bacia de Santos.
Veja a íntegra do documento divulgado pelas entidades que realizaram a ocupação da sede da ANP, no dia 27, em protesto contra os leilões de petróleo e gás:
CONTRA A 9ª RODADA DE LEILÕES DE PETRÓLEO DO GOVERNO LULA E ANP
PELA NACIONALIZAÇÃO DO PETRÓLEO E GÁS!
No dia 08 de novembro, o governo Lula anunciou a descoberta de mais um campo de reservas de petróleo e gás na costa litorânea santista. Com esta nova descoberta o Brasil deixa o 17º lugar na produção mundial de hidrocarbonetos e poderá passar para o 12º lugar. Nossas reservas podem superar os 20 bilhões de barris. Exigimos que os recursos minerais do Brasil sejam priorizados para amenizar o grande custo social do desemprego e da exclusão social, para o aumento de nossas reservas energéticas e para melhorar a vida de nosso povo, mas não para aumentar a exportação, reduzir a crise energética dos Estados Unidos e demais países do chamado “Primeiro Mundo”, nem garantir o lucro das multinacionais do petróleo.
Lula, assim como FHC, segue entregando nossas riquezas naturais ao capital internacional. Só a Petrobras, empresa construída com o dinheiro do povo brasileiro, pode garantir este tipo de descoberta. As empresas multinacionais jamais arriscariam tal investimento, mas pretendem garantir seus lucros a partir do nosso dinheiro e nosso investimento em pesquisa e profissionais qualificados.
A crise energética que estava prevista para 2010 já chegou. O preço do barril de petróleo já está próximo dos 100 dólares na bolsa de Nova Iorque, uma vez que as reservas mundiais se esgotam pelo crescente consumo dos Estados Unidos e da China. As nossas reservas poderiam garantir não só a nossa soberania, mas também o nosso consumo interno a preços reduzidos. Porém, hoje o governo Lula não só mantém a Lei do Petróleo de FHC que acabou com o monopólio estatal na extração e exploração, mas também está leiloando mais 271 campos de petróleo e gás. A 9ª Rodada de Licitação, que ocorre no Rio de Janeiro, está entregando às multinacionais as nossas riquezas e o nosso futuro.
Por tudo isso, ocupamos a Agência Nacional de Petróleo para exigir do governo:
A revogação da Lei do Petróleo, instituída por FHC em 1997;
A entrega em mãos do Sr. Haroldo Lima, Diretor Geral da ANP, do Manifesto das entidades, dos trabalhadores e do povo exigindo o fim do Leilão;
Nacionalização do Petróleo e gás;
Soberania Já;
Em defesa de nossas riquezas naturais!
A vitoriosa ocupação foi realizada por: CONLUTAS, MST, FUP, FNP, CUT, Frente Internacionalista dos Trabalhadores Sem-Teto, SINDIPETRO SE/AL, SINDIPETRO RJ, SINDIPETRO Unificado SP. SINDIPETRO PR/SC, PSTU, PCB, Sindipetro Caxias, PSOL, Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Federação Anarquista/RJ SINTTEL/RJ, Sindijustiça, Sindicato dos Vigilantes/RJ e PDT.
Fonte: Imprensa FUP
Nota do Editor: Os grifos foram feitos por minha parte para destacar trechos que julguei de importância.
Hubner descarta mudanças drásticas na Lei do Petróleo
Ele afirmou ainda que não há qualquer previsão sobre quando os 41 blocos retirados da 9ª Rodada serão novamente ofertados ao mercado.
Gás
Hubner disse que a forte participação da OGX e também a estréia da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) num leilão de áreas exploratórias de petróleo "não significa que são empresas assustadas com o risco de faltar gás no país". "Isso não existe. As duas empresas são grandes players do mercado que estão diversificando seu portfólio numa área que oferece excelentes oportunidades", disse, pouco antes de deixar o local em que está acontecendo o primeiro dia da 9ª Rodada de Licitações da ANP.
Fonte: Agencia Estado
Oposição encarna Nostradamus
Vou repetir o post na integra:
“Abram-se as cortinas e comece o espetáculo!
A empresa apresentou um Acordo Coletivo de Trabalho bastante rebaixado para a contra-proposta já imensamente rebaixada da Federação Única dos Petroleiros.
No dia 16/10, a FUP apreciará a proposta em seu famoso "conselho consultivo"... quem acertar os passos seguintes ganha um doce!
Vamos ao roteiro:
Cena 1 - FUP apresenta proposta rebaixada
Cena 2 - Empresa apresenta contra-proposta mais rebaixada ainda
Cena 3 - FUP e seus sindicatos esperneiam contra a proposta. Indicativo cai do céu mandando rejeitar a proposta e os diretores do Sindipetro Unificado dizem: "vamos à luta, se não melhorar é greve!"
Cena 4 - Empresa e FUP sentam-se à mesa para ensaiar a próxima cena.
Cena 5 (essa pode ser dispensada) - Mais uma contra-proposta da empresa.
Cena 6 - Repete-se a cena 3, marca-se início da greve e/ou paralização.
Cena 7 - Na última hora, a empresa aparece com algumas migalhas a mais. Dirigentes sindicais correm para chamar assembléias e defender: "conseguimos vitória, suspensão da greve!"
Cena 8 - Fecha-se mais um acordão. Todos saem premiados. Melhor direção: gerência de RH. Melhor ator: dirigente sindical.
A próxima temporada fica para daqui a dois anos. Nessa peça tragicômica, só quem não rirá serão os trabalhadores petroleiros, que mais uma vez assistem a um espetáculo de péssima qualidade.”
Como os senhores puderam perceber, a posição da FUP foi extremamente previsível e mais uma vez vem tentando ludibriar os trabalhadores e adoçando a boca dos companheiros com este abono medíocre para que aprovem o ridículo ACT proposto pela empresa.
Mantenho minha posição a favor dos trabalhadores, ao contrário do sindicato supracitado. Votemos contra esta proposta medíocre.
Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria
Tarifa Social
É fundamental garantir o caráter nacional da jornada, desenvolvendo ações no máximo de estados possíveis. Esta jornada, além do papel de avançar em uma unidade prática dos movimentos combativos, levanta o debate das privatizações e permite um importante trabalho de propaganda nas periferias urbanas e ocupações.
Para saber mais acesse o endereço eletrônico do PRO TESTE
Trabalhadores ocupam sede da ANP neste momento
Eles exigem o cancelamento dos leilões do petróleo e gás brasileiros e que sejam revistas todas as áreas leiloadas até agora, que correspondem a cerca de 50% das áreas com potencial petrolífero. Os manifestantes prometem só deixar o local depois de atendidas suas reivindicações e conclamam todos os patriotas (civis e militares) a apoiar esse movimento. A Nona Rodada foi anunciada pela ANP para ocorrer hoje e amanhã.
LEILÃO É PRIVATIZAÇÃO!
Assinam este documento:
Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro – Sindipetro-RJ
Frente Nacional dos Petroleiros – FNP
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Coordenação Nacional de Lutas - Comlutas
Partido Comunista Brasileiro – PCB
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
Frente Internacionalista dos Sem-Teto - Fiste
terça-feira, 27 de novembro de 2007
9ª Rodada bate recorde de arrecadação; Eike Batista domina
Para o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Haroldo Lima, a retirada dos 41 blocos da 9ª Rodada ampliou o interesse no leilão que está sendo realizado nesta terça-feira no Rio.
Encerrada a primeira etapa de hoje, foram ofertados 87 blocos, dos quais 40 foram arrematados. Até amanhã, serão oferecidos 271 blocos. A companhia OGX, do empresário Eike Batista, dominou o leilão, com a conquista de 12 blocos, contra dez da Petrobras --participam desta edição um total de 67 empresas, sendo 35 estrangeiras.
Lima explicou que a perspectiva de grandes reservas na área do Pré-Sal fez com que as áreas de elevado potencial em regiões próximas, nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, virassem alvo de disputas maiores entre as companhias.
"A retirada dos 41 blocos, segundo alguns, despertou o interesse das empresas para esses blocos mais próximos da área que foi retirada. Por incrível que pareça, a retirada das áreas fará com que venha mais gente, e com mais apetite", disse.
"Muitos vão pensar que nas proximidades pode ter coisa que não foi retirada e que são significativas. A descoberta de Tupi chamou bastante a atenção dos investidores para o Brasil."
"A expectativa anterior, antes da retirada dos 41 blocos, era de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões. Evidentemente, isso diminuiu, mas vamos chegar a uma arrecadação entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões", avaliou.
O diretor disse ainda que a idéia da ANP é retomar, no início do ano que vem, a 8ª Rodada, paralisada no ano passado, por determinação judicial. Em seguida, a agência quer fazer, no Nordeste, uma rodada com o leilão de Campos Marginais (áreas em terra que apresentaram produção no passado e foram abandonadas), voltada para pequenas empresas.
CIRILO JUNIOR
Fonte: Folha Online
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Critica
Claro que a diretoria da Petrobras ficou acuada com a iminência desta greve, pois uma paralisação geral, como seria a nossa, repercutiria bastante na mídia nacional e internacional.
Esta repercussão da greve na mídia certamente teria reflexos negativos na bolsa, o que não agradaria em nada aos acionistas.
Não foram muitos os avanços que a empresa apresentou, temos apenas alguns poucos pontos de mudança, a oferta pode melhorar em diversos aspectos, por isso não é o momento ainda de aceitarmos
Analisando o informe da FUP, rapidamente, pude perceber que:
Do “Ganho Real” podemos dizer que a proposta foi exatamente a mesma, os mesmos 4,18% que haviam oferecido antes, apenas somaram os 6,5% na RMNR, que não refletem nas férias nem no décimo terceiro e por isso optam por aumentar o “abono”, e para “adoçar” a boca dos companheiros oferecem um prêmio por assinatura no valor de 80% de uma remuneração básica.
Do “Auxilio Ensino Superior” percebemos que a empresa tenta claramente ludibriar a categoria ao se comprometer a “estruturar um programa que viabilize o benefício educacional para cursos de nível superior para empregados e dependentes”. Chega de promessas, queremos ação!!! De promessas não cumpridas bastam os políticos.
Das “Melhorias na AMS”, não há nenhuma, cadê a inclusão de pais e mães conforme reivindicado pela base?
Da “Inclusão Digital” digo apenas uma coisa, quiosques uma ova, queremos internet para todos!!!
Quanto à “Vigência do Acordo”, eles prometem algumas coisas que serão discutidas apenas daqui a dois anos se esta vigência for mantida, podem esquecer o ensino superior, pois esta discussão só será tida em dois anos, e mesmo assim reivindicaremos e eles podem negar novamente.
Por isso, prezados companheiros, proponho que rejeitemos sem pestanejar este acordo que está muito aquém das espectaativas da categoria.
Atenciosamente
Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Comunicado
A FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS – FUP vem comunicar à população brasileira e às autoridades competentes que os trabalhadores da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A – PETROBRÁS legitimamente deliberaram pelo exercício do direito constitucional de greve, por prazo indeterminado, a partir do primeiro minuto do próximo dia 26 de novembro de 2007, em razão de impasse durante a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho.
Os trabalhadores do Sistema Petrobrás reivindicam o reconhecimento da periculosidade nas unidades operacionais da empresa, aumento real de salários, a implementação do acordo relativo à repactuação do plano de previdência complementar (Plano Petros), além de outros itens da pauta de reivindicações da categoria petroleira.
Consideradas as exigências legais a respeito, comunicamos que os trabalhadores petroleiros cumprirão as obrigações fixadas pelo Artigo 9o da Lei 7.783/89, no sentido de que sejam mantidas as atividades indispensáveis à preservação da produtividade da Petrobrás (aqui incluída a segurança do pessoal, instalações e patrimônio da empresa), assim como o atendimento das necessidades inadiáveis da população brasileira. Informamos também que o movimento sindical garantirá, no curso da paralisação, 100% do contingente de trabalhadores, em trocas normais de turnos de serviço, comprometidos, entretanto, com a manutenção da produção em 50% das quantidades normais de produção de óleo, gás e derivados. Alertamos, entretanto, que tal situação pode ser posta em risco pelas gerências da Petrobrás, que no curso de greves da categoria costumam lançar mão de violências, convocações individuais e ameaças por meio de telefonemas e telegramas a familiares, violando a Lei 7.783/89, e buscando coagir os petroleiros à prestação de serviços.
Por fim, ciente a população brasileira de que seus interesses não são ameaçados pelos petroleiros, mas pelos que trabalham contra a Petrobrás e o patrimônio do povo brasileiro, instamo-la a acompanhar nosso movimento, assim como às autoridades às quais nos dirigimos.
Assinam este comunicado a Federação Única dos Petroleiros e seus sindicatos filiados:
SINDIPETRO AMAZONAS; SINDIPETRO CEARÁ; SINDIPETRO RIO GRANDE DO NORTE SINDIPETRO PERNAMBUCO E PARAÍBA; SINDICATO DOS QUÍMICOS E PETROLEIROS DA BAHIA; SINDIPETRO ESPÍRITO SANTO; SINDIPETRO MINAS GERAIS; SINDIPETRO DUQUE DE CAXIAS; SINDIPETRO NORTE FLUMINENSE; SINDIPETRO UNIFICADO DO ESTADO DE SÃO PAULO; SINDIPETRO PARANÁ E SANTA CATARINA; SINDIPETRO RIO GRANDE DO SUL
Fonte: FUP
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Honra ao Mérito
UM POUCO DE SUA HISTÓRIA
Cosme nasceu no dia 07 de setembro de 1959, na cidade de São Paulo-SP, Filho de Ruth Lopes Lemes e Sergio Lemes, Irmão de Damião Aparecido Lemes e Adriana Aparecido Lemes, que Deus a tenha. Casou-se no dia 10 de dezembro de 1983 com Georgea Gozzi Lemes, com quem teve 3 filhos: Thais Gozzi Lemes (20 anos), Tamires Gozzi Lemes (19 anos) e Renan Gozzi Lemes (15anos), sendo que os dois últimos nasceram no município de Caraguatatuba. Reside em Caraguatatuba desde 1987, sendo atualmente morador do bairro do Indaiá.
Nosso querido administrador tem uma formação exemplar. Concluiu em 1981 o curso superior de Administração de Empresas pela Universidade São Marcos e durante sua trajetória de aproximadamente 30 anos na Petrobras teve a oportunidade de participar de vários treinamentos de desenvolvimento pessoal, gerencial, gestão, qualidade, segurança e meio ambiente, tendo ainda, em 2005, concluído o curso de pós-graduação, latu-sensu, em Economia do Trabalho, com duração de 360 horas, realizado pela renomada Universidade de Campinas (UNICAMP).
Cosme sempre foi um rapaz trabalhador e é um grande exemplo de perseverança, garra e luta por uma vida melhor. Começou a trabalhar em 1970, aos 11 anos de idade numa mercearia no bairro Vila Monumento, na Capital, e com 14 anos teve o seu primeiro registro em carteira profissional trabalhando como Office Boy na empresa Centrobrasil Transportes Ltda., no bairro do Cambuci. Um ano depois foi promovido para o cargo de auxiliar de escritório. Em 1979 prestou concurso na Petrobras e foi admitido como Auxiliar de Escritório na Refinaria de Capuava –RECAP, no município de Mauá-SP. Pelo seu mérito foi promovido para o cargo de Ajudante Administrativo em 1982.
No período de 1983 a 1986 atuou como responsável pela atividade de seguro de incêndio da Refinaria de Capuava. Prestou concurso nacional interno da Petrobras em 1987 concorrendo à vaga de Administrador de Empresa, o qual foi aprovado entre os primeiros classificados. Em março/1987, após 3 meses de curso de formação realizado no Rio de Janeiro, foi transferido para o Terminal Marítimo Almirante Barroso, o TEBAR em São Sebastião.
Entre 1987 e 1996 atuou com funções gerenciais dos setores de Encargos Gerais, Segurança Interna e Administrativo. Foi promovido no ano de 2000 para o cargo de Administrador Pleno e desde 1997 exerce a função de assessor da gerência do Terminal Marítimo Almirante Barroso, o TEBAR atuando em diversas atividades, tais como: financeira, contabilidade, jurídica, pessoal, controladoria, planejamento e relacionamento com a comunidade, sendo este último motivo de destaque pela sua atuação junto aos municípios do litoral norte de São Paulo. Ao longo dos 20 anos de trabalho no TEBAR participou como membro ou coordenador de diversos comitês, grupos de trabalho, comissões e auditorias.
Nosso prezado administrador sempre foi um profissional exemplar, cidadão engajado em projetos sociais, bem como sempre lutou por melhores condições para a população. Prova disso são seus outros títulos beneméritos já recebidos:
- Conferido o título de “Empregado Padrão” pelo Superintendente da Refinaria de Capuava em 1979.
- Em 02 de maio de 2005 recebeu Moção de Louvor da Câmara Municipal de Ilhabela.
- Em 13 de dezembro de 2005 foi concedido o título de “Amigo da Marinha”, pelo Comandante do 8º Distrito Naval da Marinha do Brasil, em reconhecimento aos serviços prestados.
Em face desta vencedora história de vida, não há como negar o mérito de nosso amigo Cosme Damião Lemes em receber o Titulo de Cidadão Caraguatatubense.
Companheiro Cosme, parabéns, a categoria se orgulha de você.
Atenciosamente
Leo Rocha
Interesse Público
Esclareça suas dúvidas
O Novo Piso Salarial do Estado de São Paulo, é regulado pela Lei Estadual nº 12.640/07, tendo validade desde o mês de agosto de 2007. Ocorre que, mesmo já valendo há algum tempo, o novo sistema ainda causa muitas dúvidas entre patrões e empregados.
Antes de qualquer explicação, é necessário ressaltar que o piso regional salarial atinge somente algumas categorias de trabalhadores, permanecendo o restante com a mesma base salarial de antes, ou seja, o salário mínimo, que hoje representa R$ 380,00. Em outras palavras: é necessário verificar qual a categoria profissional de cada trabalhador, para apurar se aquela profissão está elencada na lista descritiva da lei, caso não esteja, continuará tendo como base, o salário mínimo.
Por outro lado, a lei mencionada criou uma nova base para o salário de alguns profissionais, levando em consideração, principalmente, o lugar em que ele trabalha.
Pensando nessas diferenças regionais, é que algumas categorias tiveram a mudança de base salarial, passando do salário mínimo, para R$ 410,00, R$ 450,00 ou R$ 490,00.
Assim ficaram os Pisos Regionais:
• R$ 410,00 (quatrocentos e dez reais) para os trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação; trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não-especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, barboys, lavadeiros, ascensoristas, motoboys, trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não-especializados de minas e pedreiras.
• R$ 450,00 (quatrocentos e cinqüenta reais) para os operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira, classificadores de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, barmen, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, secretários, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de telemarketing, atendentes e comissários de serviços de transporte de passageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial;
• R$ 490,00 (quatrocentos e noventa reais) para os administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica e técnicos em eletrônica.
Resumindo: caso o trabalhador não encontre sua profissão elencada nesta Lei, significa que o novo Piso Salarial Regional não o influenciará em nada, ou seja, continuará a ter por base e como salário mínimo legal, o vigente a época.
Entretanto, antes da aplicação dessa Lei, faz-se necessário que sejam observados alguns detalhes importantes:
- As faixas salariais aqui mencionadas, só serão aplicadas no Estado de São Paulo;
- Essa lei não se aplica aos trabalhadores que tenham seu Piso Salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo, assim como aos servidores públicos estaduais e municipais;
- Não se aplica o Piso Salarial Regional aos trabalhadores que possuem contratos de aprendizagem.
Tudo bem, o trabalhador já entendeu como funciona o piso regional, mas o que ele deve fazer, caso tenha direito a um novo Piso Salarial Regional e o empregador se recusar a fazer as devidas alterações?
Nesse caso, a única alternativa ao empregado é procurar um advogado para que, juntos, busquem na Justiça o que é de direito.
Alessandra Araújo
Advogada da Machado Advogados e Consultores Associados.
Fonte: O Guaruça
Diretora da Petrobras afirma que Brasil seguirá dependendo de gás boliviano nos próximos anos
Maria das Graças Foster lembrou que, ao planejar a quantidade de combustível necessária para atender a demanda interna futura, o governo brasileiro contabilizou adquirir 30 milhões de metros cúbicos diários de gás provenientes do país vizinho. "O Brasil depende do fornecimento da Bolívia e esse combustível é extremamente importante em uma visão de longo prazo. No nosso planejamento até 2012, contabilizamos 30 milhões de metros cúbicos diários de gás boliviano", declarou a diretora da estatal brasileira.
Após explicar os planos de investimentos da Petrobras na Bolívia, a diretora defendeu as vantagens de a empresa seguir injetando recursos no país vizinho. "Conhecemos as reservas da Bolívia e sabemos onde trabalhar para elevar sua produção. Então, precisamos considerar a continuidade de desenvolvimento desta produção porque a Bolívia é nossa parceira, nossa vizinha e porque nós sabemos trabalhar naquela região."
Ela chegou a declarar que "a Bolívia tem sido um excelente fornecedor de gás para o Brasil" e afirmou que o desabastecimento de gás no estado do Rio de Janeiro ocorreu justamente devido a falta de contratos. "Eu insisto nisso. No dia em que anunciamos a redução de volumes de gás, o estado deixou de dispor de 498 mil metros cúbicos por causa da falta de contrato."
No último dia 30 de outubro, a Petrobras decidiu limitar apenas aos volumes estabelecidos em contratos a entrega de gás natural para duas distribuidoras fluminenses e uma paulista. A decisão afetou o abastecimento de postos de gasolina e de indústrias do Rio de Janeiro. De acordo com a estatal, a medida era necessária para atender aos demais contratos e garantir a geração de energia elétrica. Segundo a Petrobras, as três distribuidoras há mais de um ano retiravam combustível além do previsto. As distribuidoras fluminenses recorreram à Justiça e obtiveram liminar que obrigou a Petrobras a restabelecer a quantidade de gás natural que vinha sendo entregue.
Ontem, Maria das Graças Foster garantiu que a Petrobras já está negociando com as distribuidoras de todo o país novos contratos e afirmou que a situação no Rio de Janeiro já está normalizada. "Desde a tarde do dia 30 de outubro, o Rio de Janeiro está tendo seu consumo de gás atendido plenamente. Não tem uma distribuidora de gás, no Rio ou em outro estado, que não esteja tendo seu atendimento perfeitamente ajustado."
Fonte: UOL Economia
Nota do Editor: Mesmo após a humilhação que a Bolivia nos fez passar ao invadir militarmente a Petrobras, com transmissão ao vivo pela TV mundial, a nossa amada empresa quer continuar a investir em nosso vizinho e seus diretores ainda tem a coragem de dizer que "a Bolívia é nossa parceira", invistam na bacia Tupi, lutem contra os leilões. Se podemos conquistar a tão buscada autonomia através de investimento local, me pergunto por que investir em outro país? Claro que não podemos romper com a Bolivia de imediato, não temos condições para isso, porém, não devemos pensar em continuar com esta "parceria" a longo prazo.
E a briga continua...
Passando por cima da ética, da Constituição e da CLT e de todos os princípios que norteiam a organização sindical, a federação pelega que atua como braço sindical da empresa arquitetou um golpe para tentar legitimar a assinatura do acordo do PCAC.
Em reuniões realizadas nos dias 13 e 14 “aprovaram” a proposta da Petrobrás e no próprio dia 14 assinaram o acordo. O circo já estava armado desde o início da semana, pois o dinheiro do plano foi depositado no sábado na conta dos trabalhadores, antes do prazo estipulado pela empresa - dia 21.
Nunca na história da companhia os trabalhadores receberam tão rápido e fora dos dias úteis. O dinheiro já estava disponível praticamente um dia depois de firmado o acordo, já que na quinta-feira foi feriado. Desesperadas para remover a única pedra que ainda encontravam no caminho para implantar o plano e anular direitos, a dupla do mal mostrou que sabe trabalhar em equipe. Antes mesmo das reuniões serem forjadas, o banco já tinha os valores para depósito.
Esta foi a opção mais conveniente diante de um quadro de possível rejeição da proposta nas assembléias do dia 28. Ou seja, a FUP fez o trabalho sujo, encarnando o papel de “capitão do mato”, para que a empresa não carregue o ônus de enfiar o plano goela abaixo. Para a Petrobrás é importante manter as aparências e dizer que tem o aval dos trabalhadores ao implantar o PCAC, que do jeito que está não será aprovado pelo Ministério do Trabalho.
A punhalada pelas costas vai além. Todos os trabalhadores que sequer souberam das tais reuniões (não houve divulgação tanto para ativos quanto para aposentados) vão ter de contribuir com 2% de seus salários para ressarcir a multa que a FUP terá de pagar por ter realizado as assembléias ilegais. Chamam de contribuição assistencial, mas é um confisco do dinheiro do trabalhador que, além de perder direitos adquiridos com o plano conveniente à empresa, pagarão por uma manobra ilegal do braço sindical.
Por que o acordo assinado é ilegal?
- Para passar por cima da categoria, a FUP passou também por cima do Sindipetro-LP que é a entidade que representa de fato as bases de Santos, Cubatão e São Sebastião. O sindicato não está mais filiado a esta federação e, portanto, como já reconheceu a categoria, em assembléia em 2006, e o Tribunal Regional do Trabalho, em liminar de 5 de outubro de 2007, ela (a FUP) NÃO NOS REPRESENTA.
- Ao contrário do que vem alardeando, o braço sindical não está amparado pela CLT e tão pouco pela Constituição (artigo 8º, inciso III e VI). Tanto na legislação trabalhista quanto na Carta Magna está previsto que só o sindicato pode representar a categoria em acordos trabalhistas. A alegação da oposição de que o Sindipetro-LP está sendo omisso também não procede porque a assembléia suspensa no dia 8, por determinação da Polícia Militar diante da falta de segurança, foi remarcada para o dia 28 e está mantida. Não há omissão.
- As pseudo-assembléias realizadas pela oposição não têm validade também porque conforme o Estatuto deste sindicato, o fórum máximo de deliberação da categoria só pode ser realizado dentro da sede e sub sede. Realizar “assembléias” nos locais de trabalho era uma prática da antiga diretoria que facilitava a manipulação das decisões da base de acordo com as conveniências da federação e da empresa. Esse tipo de ação descaracterizava o verdadeiro propósito das assembléias que é o de discutir propostas e deliberá-las seguindo a vontade da maioria.
- O artigo 8º da Constituição, inciso VII, garante que “o aposentado filiado tem direito de votar nas organizações sindicais”. As reuniões não ouviram os inativos, pois não foram chamados a se posicionar. Esta é mais uma prova de que não é esta diretoria que divide a categoria entre ativa e aposentados.
POR TUDO ISSO AS ASSEMBLÉIAS DO DIA 28 ESTÃO MANTIDAS!
SANTOS
28/11 – 10 horas – pessoal dos turnos
15 horas - aposentados
20 horas - pessoal dos ADMs
SÃO SEBASTIÃO
28/11 - 15 horas - aposentados
17 horas – ativa
ÚLTIMOS LEMBRETES
Ações - A manobra fupista a favor da empresa não impedirá que as ações de tratamento isonômico e equiparação continuem em trâmite normal. Reforçamos que o acordo assinado não é legítimo, pois não foi o sindicato quem referendou e sim o braço sindical que não representa a base do Litoral Paulista!
PCAC Petrobrás Transporte – A FUP também meteu o bedelho assinando o acordo do PCAC da Petrobrás Transporte. Ressaltamos que, acatando a decisão da assembléia de quarta-feira passada ao aprovar a proposta, a diretoria já enviou ofício à Petrobrás Transporte solicitando agendamento de reunião para assinatura do acordo.
Fonte: Sindipetro LP
Nota do Editor: Agora nos resta saber se a desprestigiada diretoria conseguirá o apoio da categoria em suas assembléias, ou se ocorrerá conforme se sucedeu nas assembléias da Petrobras Transporte, onde muitos colaboradores não compareceram por não acreditar que a atual diretoria fosse digna de sua confiança, pois havia incerteza, por seu histórico, se desta vez convalidaria o decidido em assembléia.
Os aposentados certamente comparecerão, pois de fato não houve divulgação da assembléia realizada pela FUP para nossos companheiros que ajudaram a construir a Petrobras, ferindo assim o seu direito constitucional de voto.
Por isso é importante que aqueles companheiros, mesmo os que não acreditam na diretoria, compareçam à assembléia que será realizada, para que não haja duvidas da vontade da categoria.
Vamos acabar com a desunião, pois só assim voltaremos a ser a categoria forte e unida de outrora.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
A Importância do Jovem na Política
Este distanciamento da juventude, ao contrário do que muitos pensam, não se deve ao fato dos jovens não terem senso crítico, mas está diretamente relacionado aos maus exemplos que nos dão, cotidianamente, alguns políticos da geração anterior à nossa.
Temos atualmente inúmeros casos de corrupção, diversos escândalos públicos, bem como uma enorme falta de ética e fidelidade partidária. Isto faz com que os jovens não tenham confiança e, pior ainda, não lhes permite entender que para haver uma mudança neste quadro é fundamental a nossa participação no exercício da cidadania.
O eleitor jovem deve entender que a política faz parte de nosso cotidiano e é fundamental à manutenção de nossa sociedade como a conhecemos. Sendo assim, é deveras triste perceber que no Brasil ainda é muito pequena a participação da juventude em debates relacionados à política.
Sou defensor assíduo de uma política pública voltada para a juventude e que ofereça respostas às diversas necessidades que os jovens possuem, melhorando a qualidade de vida e favorecendo ao máximo a participação dos jovens nas decisões políticas.
Os políticos, por possuírem pouco entendimento a respeito, pensam na juventude como uma categoria genérica que abrange um grupo social bastante numeroso e complexo.
Na realidade, ocorre um grande erro ao falar-se da juventude como se esta fosse um conjunto único. O modo de vida, bem como os problemas e as necessidades dos jovens variam de acordo com algumas variáveis que devem ser observadas: O local onde vivem, o sexo que possuem, a faixa etária em que se encontram e a classe social que integram são aspectos que influenciam, de forma bastante significativa, os problemas e necessidades de cada grupo.
Não há uma só juventude, mas "diferentes juventudes" que, portanto, devem ser tratadas de forma diferenciada.
É claro que alguns dos problemas e necessidades da juventude são os mesmos de toda a população, como por exemplo, educação, saúde e emprego. Porém os jovens possuem alguns aspectos que merecem uma atenção especial como a entrada no mercado de trabalho e o acesso à educação de nível superior.
Além destas necessidades gerais da juventude, carecem de apoio institucional as especificidades de cada uma das muitas "tribos" urbanas que compõem a juventude municipal como os estudantes, os lutadores, os surfistas, os skatistas, os músicos, os atores, os artesãos, entre tantas outras.
Salta à vista a necessidade do surgimento de novas lideranças jovens, capazes de discernir com clareza a essência dos problemas encontrados por cada uma das "tribos" que compõem a juventude. Estas deverão denunciar e combater as tramas e intrigas atualmente entranhadas na política partidária, que negam à juventude o direito de agir como um instrumento transformador da humanidade e de conceitos.
Diante disto, os jovens não podem se omitir. Devem acreditar e confiar na força que têm, e sempre tiveram, como instrumento de transformação. O jovem, seja ele de direita ou esquerda, independente da sua ideologia ou do partido em que esteja, não pode ficar ausente das discussões que envolvem o nosso futuro.
Por isso a inclusão do jovem na política partidária é tão importante. Só assim conseguiremos renovar os quadros, que aí estão, trazer novas idéias e construir, juntos, um futuro melhor não só para o nosso município, mas também para o nosso amado Brasil.
Muitos jovens sonham em mudar o mundo. Muitos outros já estão empenhados em tornar este sonho realidade e estão mudando para melhor o nosso planeta, o nosso país ou o nosso município. Este sonho só tornar-se-á realidade, quando arregaçamos as mangas e ocuparmos o nosso espaço, pois, "um sonho que se sonha só é apenas um sonho, mas um sonho que se sonha junto vira realidade".
Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Petróleo mostra que 'Deus pode mesmo ser brasileiro', diz 'Economist'
Fonte: UOL Economia
Trabalhadores do Litoral Paulista aprovam o PCAC
Fonte: Informe FUP
Nota do Editor: Houve também mais tarde uma Assembléia do Sindipetro LP para deliberar sobre o PCAC da Transpetro, nós aprovamos pela terceira vez este plano. Vejamos se iremos conseguir convalidá-lo desta vez.
Eu vi "A Lenda Urbana"
Resta-nos apenas saber se poderemos ter uma cópia deste ou se como foi dito em comentário ao post "Publicação da Convocação", “O Estatuto do Sindicato está à disposição de qualquer sindicalizado para tanto basta uma carta de solicitação simples protocolizada na secretaria da sede ou sub-sede”.
Senhores diretores, em primeiro lugar, tenham mais respeito com a categoria, vocês afirmam primar pela transparência. Minha mãe desde pequenino me ensinou a não assinar nada sem ler, como posso eu, não sindicalizado, assinar o contrato de adesão a esta nobre instituição sem saber meus direitos e deveres para com a mesma?
Em segundo lugar eu gostaria de lhes dar as boas vindas ao século XXI, aqui nós possuímos uma coisa chamada “internet”, nesta os senhores possuem um site (www.sindipetrolp.org.br). Pelo amor de Deus, ponham o Estatuto a disposição no site, sem essa necessidade de cartinha de solicitação, a partir da qual os senhores podem escolher se dão ou não acesso à cartilha do Sindicato para o requisitante.
Reafirmo aos senhores que não sou oposição, nem tampouco situação, estou apenas interessado no melhor para a categoria.
Atenciosamente
Leo Rocha
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Governo pode elevar arrecadação com petróleo por decreto, diz ANP
Como essa previsão é amparada por um decreto presidencial, Lima disse que outro decreto poderá aumentar a participação do governo. Ele não quis adiantar para quanto seria o aumento, mas citou o exemplo de Angola, onde a participação chega a 80%.
"Não existe nenhuma opinião nem mesmo inicial porque nós não fizemos reunião nenhuma sobre isso", afirmou. "Não está em pauta rever a Lei do Petróleo, nunca foi discutido isso. Não é obrigatório mexermos na lei". Leia Mais
Fonte: Folha Online
Nota do Editor: Não seria sensato de nossos representantes deixar passar esta oportunidade de modificar a famigerada Lei do Petróleo. Creio que devamos nos manifestar, enviar e-mails à Câmara e ao Senado solicitanto de nossos representantes que interfiram pois este certamente é o momento oportuno. Além de Deputados e Senadores, devemos pressionar nossos representantes sindicais para que este se manifeste e busque mudanças nesta lei que tanto nos prejudicou.
E veio a FUP
Houve aprovação do Plano de Cargos por esmagadora maioria. Outras votações feitas e aprovadas foram a permissão para a FUP nos representar, exclusivamente, na assinatura do PCAC, bem como o desconto de 2% de nosso salário base para pagar uma eventual multa que possa ser aplicada pela justiça devido a mais uma liminar.
Deixo mais uma vez claro que não sou ligado a nenhum grupo político sindical, porém, neste caso façamos justiça, foram bons ventos que trouxeram a FUP ao nosso terminal nesta manhã.
Como certa vez disse Martin Luther King, “suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo”. Nós acabamos de dar. Continuemos agora unidos na luta contra qualquer força opressora.
Atenciosamente
Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria
terça-feira, 13 de novembro de 2007
O importante é a categoria
Representantes da FUP estiveram no terminal de Santos na manhã desta terça-feira colhendo assinaturas da ativa para aprovação do famigerado PCAC. A aprovação deste tornou-se a vontade da categoria a partir do momento que houve a estagnação da diretoria de nosso sindicato no momento que ainda era propicio para pelejarmos. A diretoria colegiada do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista teima em impor sua vontade sobre a da categoria, não vou entrar no mérito da boa ou má fé dos mesmos, apenas creio que a vontade da categoria deve se sobressair a interesses de alçada individual de dois ou três diretores de um sindicato. Um diretor sindical deve ter em sua consciência que ele está ocupando aquele cargo com o exclusivo intuito de representar a categoria e por isso deve sempre lutar pelo que é importante para os companheiros que representam.
O sindicalismo, assim como a política, é algo vocacional, é sacerdócio, é você abrir mão de seus interesses em prol do coletivo, e é decepcionante ver que nenhum de nossos representantes tem isto em mente. Minha mãe sempre me ensinou que um político, não “é” um político, ele “está” político até o fim de seu mandato, e isto vale para os companheiros que hoje dirigem nosso sindicato.
Pelo amor de Deus, pesem e vejam se vale realmente a pena tal desgaste que estão tendo com a categoria, com seus companheiros para lutarem por ideais próprios em uma luta já perdida. Lembrem-se que um sonho que se sonha só é apenas um sonho, e no momento vocês estão sós.
Se a FUP que vai buscar os interesses da categoria, que venha a FUP. Se a FNP vai buscar os interesses da categoria, que venha a FNP. Paremos com essas disputas político-ideológicas e sigamos unidos em prol do coletivo.
Atenciosamente
Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria
Publicação da Convocação
Em setoriais realizadas na sede e subsede do Sindipetro-LP sobre o PCAC da Petrobrás Transporte, os trabalhadores apontaram a necessidade de forçar o avanço nas discussões. Tanto em Santos, quanto em São Sebastião, o encaminhamento foi indicar nova assembléia para decidir que rumo tomar.
A proposta de PCAC oferecida pela Petrobrás Transporte chega a ser mais prejudicial que o da própria Petrobrás, pois mantém a discriminação entre trabalhadores das duas empresas que têm o mesmo cargo. Os salários de alguns técnicos estão defasados em relação aos contratados por empreiteiras que praticam o piso da categoria.
Como não houve qualquer melhora até agora, é preciso analisar o contexto junto com os trabalhadores e decidir se vamos adotar uma nova estratégia para tentar avançar no plano ou se o melhor é submeter diretamente à base a aprovação ou não da proposta do jeito que está.
Ressaltamos que por força do estatuto do sindicato, para se reformular uma decisão de assembléia é necessário um quórum superior a assembléia anterior. Poderão votar os empregados da Petrobrás Transporte, sócios e não-sócios da base do Litoral Paulista.
Compareçam!
SANTOS
1ª Chamada – 18h
2ª Chamada – 18h30
SÃO SEBASTIÃO
1ª Chamada – 17h
2ª Chamada – 17h30
Fonte: Sindipetro LP
Nota do Editor:
Eles dispuseram o seguinte: "por força do estatuto do sindicato". Agora uma pergunta, alguém já viu este? Ou trata-se de um mero mito utilizado por esta diretoria para fazer que prevaleça sua vontade? Este que vos escreve já solicitou inúmeras vezes uma cópia desta lenda urbana e até agora não consegui nada. Se alguém tiver acesso a este ilustre membro do folclore local chamado "estatuto do sindicato" favor enviar-me uma cópia.
Atenciosamente
Leo Rocha
Assembléia do PCAC Transpetro acontece amanhã em São Sebastião
Acabo de entrar em contato com o nosso diretor sindical Douglas Alberto Braga e venho informá-los que amanhã, 14/11, haverá a assembléia para votarmos a aprovação ou não do PCAC.
Segundo o dirigente a votação, devido a parecer jurídico, será aberta a todos, porém, para que seja validada, é necessário haver um número de colaboradores superior a primeira assembléia que contou com a presença de cerca de 30 colaboradores, por isso sua presença é de fundamental importância.
Seguindo a tradição a Assembléia será realizada na sede do Sindipetro, com primeira chamada as 17h00min e segunda chamada às 17h30min.
Compareça e exerça seu precioso direito de manifestar-se, e vamos virar esta página de uma vez por todas.
Atenciosamente
Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria
Fracos resultados derrubam ações da Petrobras; analistas avaliam rumo dos papéis
A baixa de 6,50% para os papéis preferenciais e de 7,19% para os ordinários registrada no fechamento do pregão da segunda-feira (12) penalizou o desempenho do Ibovespa, tendo em vista que os ativos preferenciais da estatal representam participação de aproximadamente 13,70% na carteira teórica do índice. O Ibovespa fechou em queda de 4,34%.
Em meio a uma tendência de valorização imposta pela divulgação dos dados referentes ao campo de Tupi, na bacia de Santos, o resultado do terceiro trimestre trouxe relevante queda para os papéis, tendo em vista que demonstrou um recuo de 22% do lucro líquido no período e mostrou-se inferior às expectativas dos analistas.
Com exceção da receita líquida, os dados reportados vieram abaixo das projeções das instituições consultados pela Infomoney, com maior destaque também para o lucro, que veio 25% abaixo da média de projeções. Leia Mais
Fonte: UOL
Petrobras desiste de projeto de gás na Venezuela
"Estamos fora do projeto de Mariscal Sucre", disse o presidente-executivo da Petrobras, José Sergio Gabrielli, à Reuters, em entrevista nesta terça-feira.
"Nossa avaliação acerca de Mariscal mostrou que ele não é atraente para nós."
Gabrielli não quis dar mais detalhes. Analistas apontam que a Venezuela tinha intenção de usar o gás dos campos para abastecer o mercado local, enquanto a Petrobras preferia liquefazer o gás para se lançar no lucrativo mercado internacional.
O presidente-executivo da Petrobras acrescentou que, apesar de algumas recentes reduções no fornecimento de gás para o mercado brasileiro, não há escassez.
"Essa crise é falsa", pontuou, afirmando ainda que os consumidores industriais podem escolher ter contratos que garantam abastecimento ininterrupto de gás, mas que muitos não estavam dispostos a pagar o custo adicional pela garantia.
Fonte: Reuters
Vamos juntos então...
É o seguinte, também gostaria de ter uma assembléia, coisa que este sindicato não nos permite, porém, por questões legais a FUP não pode fazer assembléia aqui, a justiça do trabalho não permitiria, porém nada a impede de enviar advogados para nos representarem e impetrarem mandatos de segurança nos garantindo o direito a voto em assembléia a ser realizada pela FNP.
Como sindicato a FUP não pode agir aqui, mas nada a impede de custear advogados para os trabalhadores, não sei se estou me fazendo claro, mas como a diretoria atual gosta de entrar na justiça, de nada valeria uma assembléia aqui realizada por outro sindicato, por isso devemos jogar o jogo deles e usarmos dos meios legais para combatermos esta direção que ao contrário do que prega não possui qualquer compromisso com a categoria.
Também acredito que devamos nos sindicalizar, assim como diversos companheiros, porém nós acabamos não fazendo isso por não existir transparência na direção desta entidade tão preciosa que é nosso sindicato.
Me desculpe se pareceu que minha intenção era discutir com você, apenas estou inconformado com disputas internas que não favorecem em nada a categoria.
Me perdoe, de coração, pelo desabafo anterior, saiba que, assim como você, apenas busco o melhor para a categoria.
Um grande abraço
Leo Rocha
Direito de resposta
Não posso deixar de responder ao seu correio, pois infelizmente, você não conseguiu entendeu a mensagem que tentei passar a todos os companheiros.
Indo por partes, Leo, eu não faço parte da oposição sindical, aliás por ser associado do Sindipetro Unificado não sou associado ao Sindipetro. E entendo sim que todos deveriamos ser sindicalizados. Agora é o seguinte, se não concordar com as aberrações que esta direção vem fazendo é ser oposição, então eu sou oposição, assim como você está sendo neste momento.
Você esqueceu que a direção do Sindicato entrou com um processo impedindo a FUP de realizar a assembléia? O mundo não parou, e temos aí o acordo coletivo, que é mais importante que o proprio PCAC e nós ai brigando entre a gente.
Agora não entendo quando diz categoricamente num momento que a FUP não pode realizar a assembléia em São Sebastião, num outro sugere que a mesma assuma o processo todo. Pois é isto mesmo que eu quero, de que forma fazer, eu não sei, só sei que esta direção não tem interesse em levar avante esta questão. E nossa sensação como base é de desespero. A quem recorrer? E entendo, isto precisa ter um fim. Não sou desinformado, sou apenas um trabalhador que quer exercer o direito de votar se quero ou não o PCAC.
Um abraço.
Alcides Marinangelo
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Desabafo...
Não venha tentar ludibriar, assim como a direção atual, os companheiros, sabemos todos que o senhor faz parte da oposição sindical. Mais uma vez lamentamos constatar que a disputa dos senhores é meramente política deixando de lado os interesses da coletividade.
É triste também perceber que o senhor é um pouco desinformado, pois à medida que tece o seguinte comentário “sugiro que a FUP, como entidade que nos representa sejamos ou não à ela filiados, realize a assembléia nos portões dos órgãos” fica claro a todos que não tem qualquer conhecimento da causa sobre a qual argumenta. Vou deixar claro ao senhor que a FUP não pode fazer Assembléia em São Sebastião, pois está fora dos limites de sua competência, embora o senhor e mais alguns companheiros fiquem tão tristes, sabe-se lá o porquê, com isso.
Como um terceiro que olha de fora essa disputa política fico chocado com a falta de interesse de ambos os lados para conosco. É triste perceber que o sindicato e a oposição deste dão mais atenção a picuinhas e à disputa por poder do que à categoria.
Se os senhores quisessem realmente o melhor para a categoria, organizariam como membros do sindicato uma assembléia, pois qualquer sócio tem este poder, ou então, levantando o nome da FUP como desejam, utilizariam do poder da Federação para mobilizar seu corpo de advogados no sentido de impetrar mandatos de segurança em nome de todos que foram impedidos de votar por não serem sócios do sindicato quebrando assim esta manobra que, como o senhor descreveu, “beira um fascismo sem limite”.
Isto sim seria batalhar pelos direitos dos trabalhadores e não meramente desgastar-se em disputas políticas.
Atenciosamente
Leo Rocha
Um trabalhador lutando pelos direitos da categoria
Opinião
Companheiros discriminados
Segue anexo o boletim do Sindicato Unificado de São Paulo. No conteúdo do boletim, podemos sentir o quanto a direção do nosso sindicato é irresponsável. Não tem trabalho de base, não se preocupa em sindicalizar ninguém, e tem ainda a desfaçatez de jogar a responsabilidade de sua inercia sobre os novos.
O Sindicato Unificado está devolvendo o imposto sindical aos seus associados. Aquele mesmo imposto que anualmente pagamos ao sindicato para que nos represente, sejamos associado ou não, sejamos gerente ou não, quer dizer, o sindicato tem o dever de nos representar e nos ouvir em assembléia.
Na questão do PCAC, enquanto o resto do país participa das comissões que discutirá sua implementação na íntegra, nós amargamos o sentimento " estão nos fazendo de palhaço".
O nosso sindicato que somos nós, não merecemos esta direção. E aos diretores que também se sentem enganados o conselho mais prudente para eles é a renúncia imediata. Esta direção traiu a nossa categoria como tenho certeza que muitos diretores também.
Todos nós sempre repudiamos a discriminação. O que se viu na assembléia do PCAC é caso de polícia. O constrangimento imposto aos não associados com cartões de cores diferenciadas beira um fascimo sem limite. Lembrou a caça ao judeus nos tempos do nazimo.
Já que o sindicato se recusa a realizar um assembléia séria, e com esta direção tudo é desencaminhado, sugiro que a FUP, como entidade que nos representa sejamos ou não à ela filiados, realize a assembléia nos portões dos orgãos.
Esta mensagem não é da oposição. E não podemos confundir disputa ideológica com o que é certo, com que é racional, é legal. O que queremos como categoria é somente ter o direito sagrado de decidirmos o que queremos. Seja em qualquer nível.
Alcides Marinangelo
Busca de apoio em prol dos petroleiros
É com alegria e otimismo que venho lhes informar que, enquanto os dois grupos políticos-sindicais discutem por “picuinhas” e poder, estive reunido com alguns deputados lutando pelos interesses da categoria.
Nos dias 09 e 10 de novembro aconteceu em Caraguatatuba um seminário que contou com as ilustres presenças dos Deputados Federais Mendes Thame (PSDB/SP) e Emanuel Fernandes (PSDB/SP), bem como o Deputado Estadual Antonio Carlos (PSDB/SP).
Aproveitando a oportunidade chamei a atenção dos mesmos para a Lei do Petróleo e os problemas que temos encontrado com nossos representantes sindicais, da Fizemos União com a Petrobras e a Falo Não e Ponto, que não vem fazendo seu trabalho de lutar pela categoria. Os Deputados logo se prontificaram a nos ajudar nesta luta colocando-se a nossa inteira disposição.
O Deputado Federal Mendes Thame, em reunião comigo após o evento, ficou tocado por nosso abandono e manifestou-se: “Estou a sua inteira disposição, envie-me um e-mail com um estudo detalhado do que posso fazer por vocês e eu farei”.
Atenciosamente
Leo Rocha
domingo, 11 de novembro de 2007
Opinião
O petróleo subiu à cabeça de Lula. Inebriado pela descoberta da província petrolífera de Tupi, Lula exagera no cacarejo. Ou segura a onda ou acaba tirando do brasileiro o gosto pela expectativa do ovo que a Petrobras promete botar.
Um dia depois de ter sido apelidado pelo compañero Hugo Chávez de “magnata do petróleo”, Lula disse o seguinte: “Logo, logo o Brasil vai participar da Opep. E obviamente que se o Brasil participar da Opep nós vamos brigar para que baixe um pouco o preço do petróleo, porque é uma das contribuições que os países ricos em petróleo podem dar.”
Ora, o óleo farejado pela estatal brasileira encontra-se a cerca de 7 mil metros de profundidade. Estima-se que serão necessários mais dois ou três anos para comprovar a sua capacidade real de produção. E mais quatro ou cinco anos para trazer à tona, em volumes expressivos e a custos competitivos, a riqueza submersa.
É tempo suficiente para que Lula complete o seu segundo mandato, dê posse ao sucessor e desfrute da aposentadoria de quatro. Depois, se os votos ainda lhe jorrarem das urnas e se as previsões da Petrobras se confirmarem, talvez possa sonhar com a filiação à organização dos países exportadores de petróleo a partir de 2014. Até lá, bem que poderia deixar o brasileiro festejar em paz uma promissora perspectiva de êxito.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
"Cresceu os olhos"
Filosofando sobre a diretoria
A questão não é essa ou outra gestão. O ponto é que nunca em toda a história da categoria, vimos parte dela ser discriminada por não ser sindicalizado e a lei ser descumprida, nem tampouco as pessoas terem de ser pesquisadas para serem aceitos como sócios.
Mauricio Carvalhinho Grimaldi
NUNCA TÃO POUCO DISSE TANTO
Nome do autor retirado a pedido do mesmo
Assembléia do PCAC da Petrobras
Companheiras e companheiros,
Na assembléia desta quinta-feira, presenciamos uma vergonhosa atuação da direção do Sindipetro. Num total desrespeito à nossa base, discriminaram os companheiros novos da Petrobras e da Transpetro impedindo-os, de forma truculenta, de exercer o seu direito soberano de voto para decidir a aprovação do PCAC.
Em função deste ato anti-democrático, estivemos na Delegacia de Polícia e registrarando queixa em Boletim de Ocorrência. Denunciamos o descumprimento de cláusula da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que garante o direito de votação a TODOS os empregados interessados.
Ontem a direção do Sindipetro deixou claro, para quem ainda tinha dúvidas, a política totalmente equivocada que tem praticado. Companheiros aposentados são enganados e usados como massa de manobra em votação. Sindicalizados são confrontados com não-sindicalizados. Empregados da Transpetro discriminados . Estamos, portanto, diante de uma das maiores demonstrações de desonestidade e falta de ética da história de nossa entidade, que culminou, ontem, em manipulação e roubo descarado das votações. Isso sem falar de boletins mentirosos do Sindicato, que não descrevem os absurdos que ocorreram nas assembléias do PCAC.
Se nós, da ativa, não podemos decidir sobre o PCAC, também não poderemos fazer nenhuma mobilização em prol de reajuste salarial. Nossa Campanha Salarial está comprometida. Para esta e outras lutas, é preciso organização, energia, combatividade, democracia, união de todos os empregados, e não esta política de divisão, de se jogar aposentado contra os da ativa e "novos", de desconsiderar os não sindicalizados, de achar que não fazemos parte de uma única empresa chamada Petrobras. A divisão nunca, na história, foi benéfica aos trabalhadores.
Diante destes atos da direção do Sindipetro, que só prejudicam a categoria, PROPOMOS, de agora em diante, o não comparecimento ao Sindicato, mesmo sabendo que estamos em plena campanha salarial. Manteremos esta decisão enquanto a direção do Sindipetro do Litoral Norte não se retratar e pedir desculpas à categoria pelas arbitrariedades cometidas na assembléia, e também enquanto perdurar a política deles do perde x perde, isto é todos só perdem. Isto não pode mais continuar assim.
Lucia Pereira da Silva